Ao que tudo indica, o volume a ser colhido durante o mês de setembro será de 130 mil toneladas e não será comparado com aquilo que foi colhido em agosto.
Todos nós sofreremos as consequências da seca na China, na Europa e nos Estados Unidos. Sim, na China a seca significa a falta de energia elétrica e consequentemente suprimentos para movimentar as indústrias de diversos setores. Por outro lado, abrirá uma enorme oportunidade de exportação. Precisamos urgentemente ter claro qual será o cenário de abastecimento de Feijões no Brasil. Mas é importante entender o impacto do La Niña na produção das regiões afetadas pela seca.
Para isso anunciaremos esta semana uma live exclusiva para os assinantes do Clube Premier e convidaremos um climatologista que possa avaliar cada região e os impactos dessa situação no agro do Brasil e, portanto, na produção de Feijões, e quais são as oportunidades para você que produz e comercializa nosso produto. Estamos focados no que acontece agora na comercialização do Feijão colhido durante o mês de agosto no Brasil.
Ao que tudo indica, o volume a ser colhido durante o mês de setembro será de 130 mil toneladas e não será comparado com aquilo que foi colhido em agosto, algo ao redor de 300 mil toneladas. O consumo deverá ultrapassar, no Feijão-carioca, as 170 mil toneladas. Pequenas oscilações irão acontecer no mês de setembro, mas vai ficando para trás a possibilidade de quedas acentuadas nas fontes. Na última sexta-feira, valores acima dos praticados durante a semana foram reportados, em Minas Gerais R$ 315 e em Goiás R$ 295, por saca de 60 quilos.