Segundo o IBGE, os principais produtos agrícolas, como arroz, milho e soja, que juntos representam 91,8% da estimativa da produção e respondem por 86,9% da área a ser colhida, apresentaram variações significativas; confira
Segundo as projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas no Brasil em 2024 é estimada em 303,4 milhões de toneladas, representando uma redução de 3,8% em comparação com o ano anterior, que registrou 315,4 milhões de toneladas. Essa queda equivale a uma redução de 12,0 milhões de toneladas em relação a 2023. Além disso, a estimativa de janeiro é 1,0% menor do que a informada em dezembro, indicando um decréscimo de 3,1 milhões de toneladas.
A área a ser colhida também sofre uma leve queda, totalizando 77,6 milhões de hectares, o que representa uma diminuição de 0,3% em relação ao ano anterior. Essa redução é resultado de um declínio de 222,6 mil hectares em comparação com 2023, com um aumento de 0,2% (189.770 hectares) em relação às estimativas de dezembro.
Os principais produtos agrícolas, como arroz, milho e soja, que juntos representam 91,8% da estimativa da produção e respondem por 86,9% da área a ser colhida, apresentaram variações significativas. Houve aumento na área plantada do algodão herbáceo (em caroço), arroz, feijão, trigo e soja, enquanto a área de milho e sorgo registrou declínios.
Destaca-se que Mato Grosso continua liderando como o maior produtor nacional de grãos, seguido por Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, que, juntos, representam 79,8% do total.
Dentre as regiões brasileiras, apenas o Sul e o Norte apresentaram variação anual positiva na produção de grãos, enquanto o Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste registraram declínios. Na variação mensal, a região Norte foi a única a apresentar crescimento, enquanto as demais regiões mostraram declínios.
Esses números refletem os desafios enfrentados pelos agricultores brasileiros, como condições climáticas desfavoráveis e instabilidade nos mercados, impactando diretamente na produção agrícola do país.
Escrito por Compre Rural.
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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Juliana Freire sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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