IBGE: abate de frangos foi recorde de 6,46 bilhões de cabeças em 2024

O avanço no abate de frangos em 2024 foi puxado por aumentos em 19 das 25 Unidades da Federação que participaram da pesquisa.

Rio, 18 – Os produtores brasileiros abateram um recorde de 6,46 bilhões de frangos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária no ano de 2024, uma alta de 2,7% em relação a 2023, segundo os resultados das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha, divulgados nesta terça-feira, 18, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado significa 172,73 milhões de cabeças a mais.

O mês de abril teve a maior alta em relação ao mesmo período do ano anterior, 73,46 milhões de cabeças a mais, enquanto março apresentou a maior queda, 52,40 milhões de cabeças a menos.

“Em 2024, as exportações de carne de frango in natura alcançaram recordes na série histórica da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), tanto em volume exportado, como em faturamento em dólares”, observou o IBGE.

O avanço no abate de frangos em 2024 foi puxado por aumentos em 19 das 25 Unidades da Federação que participaram da pesquisa. Os destaques foram os ganhos no Paraná (+53,28 milhões de cabeças), Santa Catarina (+51,92 milhões de cabeças), São Paulo (+40,21 milhões de cabeças), Mato Grosso (+20,13 milhões de cabeças), Minas Gerais (+13,84 milhões de cabeças), Goiás (+12,60 milhões de cabeças), Mato Grosso do Sul (+7,17 milhões de cabeças), Pernambuco (+6,11 milhões de cabeças) e Bahia (+2,33 milhões de cabeças). Na direção oposta, houve queda apenas no Rio Grande do Sul (-49,91 milhões de cabeças).

O Estado do Paraná manteve a liderança no abate de frangos em 2024, com 34,2% de participação nacional, seguido por Santa Catarina (13,8%) e Rio Grande do Sul (11,4%).

No quarto trimestre de 2024, foram abatidas 1,62 bilhão de cabeças de frangos, aumento de 5,5% em relação ao quarto trimestre de 2023. “Impulsionado pelos recordes nos abates nos meses de outubro e novembro, esse desempenho significou o melhor quarto trimestre da série histórica iniciada em 1997”, apontou o IBGE.

Na comparação com o terceiro trimestre de 2024, porém, houve queda de 1,1%.

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