
Eles realizavam uma fiscalização em área de garimpo perto da Terra Indígena Ituna/Itatá, quando foram surpreendidos por tiros vindos da mata. A Polícia Federal revidou. Ninguém ficou ferido.
Uma equipe do Ibama acompanhada de policiais federais e da Força Nacional foi alvo de tiros, na tarde desta sexta-feira (30), próximo à uma área indígena no Pará.
Para a Polícia Federal, a ação criminosa teve o objetivo de intimidar as ações: “Isso não vai nos intimidar, vamos continuar os trabalhos normais”, afirmou o delegado de Polícia Federal Luiz Carlos Porto. Ninguém ficou ferido.
No acampamento, foi encontrada uma escavadeira grande, além de máquinas e bombas usadas em garimpos ilegais.
De acordo com o delegado, a equipe formada por 4 fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), 4 agentes da Força Nacional e 8 policiais federais estava em uma operação de fiscalização de áreas de degradação ambiental, quando foi identificado um garimpo ilegal perto da Terra Indígena Ituna/Itatá.
Os equipamentos menores foram destruídos no local. A escavadeira foi inutilizada e só poderá ser retirada do local com o apoio do 51º Batalhão de Infantaria de Selva. Ao final da ação, no fim da tarde, a equipe foi surpreendida por tiros vindos da mata e policiais federais revidaram.




“A equipe atirou mais ou menos na direção de onde vieram os zunidos, contabilizaram oito tiros, mas não tem como afirmar, e cessou. Então nos retiramos. Acreditamos que eram as pessoas que estavam trabalhando no local e foram para a mata”, detalha o delegado Porto.
- Prato brasileiro ganha título de “pior” prato do mundo, mas não é verdade; entenda
- USDA reduz estimativa da safra brasileira de milho para 126 milhões de toneladas
- SC: Projeto Cereais de Inverno prevê investimento de R$ 4,1 milhões para incentivar a produção de ração animal
- Receita recebe mais de 9 milhões de declarações do Imposto de Renda
- Ventura Experience apresenta novo ATV 500cc na Tecnoshow COMIGO 2025
O delegado, que trabalha especificamente no serviço de conflitos agrários e ambientais de Brasília, explica que quando a equipe chegou, não havia mais pessoas no acampamento trabalhando, pois eles têm uma comunicação que avisa a chegada da fiscalização.
“Se tivessem mais tempo, tinham até enterrado as bombas, tratores, mas precisa de mais de um dia. Como a equipe vai ostensiva nas viaturas, pega balsa, eles têm um sistema de comunicação nas estradas e vão logo avisando. Se escondem na mata e ficam ali, o equipamento acaba ficando”, explicou ainda o delegado. Ninguém foi preso.
Fonte: G1