IA pode elevar comércio global em 14 pontos percentuais até 2040, diz OMC

A organização projeta que a adoção de inteligência artificial pode reduzir custos, melhorar a produtividade entre setores e reconstruir padrões tradicionais do comércio global.

A inteligência artificial (IA) pode impulsionar o comércio global até 2040, mas sua efetividade dependerá da capacidade de países adotarem a tecnologia de modo conjunto, avalia a Organização Mundial do Comércio (OMC), em relatório divulgado nesta quinta-feira (21).

Segundo o documento, o melhor cenário requer a participação conjunta de economias desenvolvidas e emergentes, sendo capaz de aumentar o comércio global em 14 pontos percentuais até 2040. Do contrário, um cenário de “divergência tecnológica” pode reduzir pela metade os ganhos do comércio com inteligência artificial, a um aumento de 7% até 2040.

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A organização projeta que a adoção de inteligência artificial pode reduzir custos, melhorar a produtividade entre setores e reconstruir padrões tradicionais do comércio global. Somente o comércio de serviços digitais deve crescer 18% até 2040, estima a OMC. O relatório prevê ainda que podem ser criadas novas categorias de bens relacionadas a IA, como veículos elétricos (EVs, em inglês) e robôs.

“Em outras palavras, falhar em difundir tecnologias de IA entre diferentes economias pode significar deixar de lado muitos dos ganhos potenciais”, afirmou a diretora-geral da OMC, Ngozi Okonjo-Iweala, em nota. “Além disso, a inteligência artificial pode apoiar a transição verde ao otimizar recursos e reduzir a pegada de carbono de cadeias de suprimento.”

Entre as possíveis utilidades da IA no comércio global, a OMC pontua a melhora de processos logísticos, facilitação do gerenciamento de cadeias de suprimento e diminuição de barreiras linguísticas em controles de fronteira.

Ferramentas com IA podem, por exemplo, providenciar análises de dados em tempo real, insights preditivos e automatizar alguns processos de tomada de decisão.

Fonte: Estadão Conteúdo

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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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