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A ação do grupo durou cerca de seis horas e acabou com a morte do fazendeiro Luiz Carlos de Lima; Segundo o delegado, os criminosos se passaram por policiais, invadiram a fazenda da vítima e fizeram 10 pessoas reféns.
Três homens foram presos suspeitos de envolvimento na morte do fazendeiro Luiz Carlos de Lima, conhecido como “Peixe”, em Formosa, no entorno do Distrito Federal. A prisão ocorreu durante a Operação Isca, realizada na última sexta-feira (24) pela Polícia Civil de Formosa e Planaltina de Goiás, em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Além das prisões, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão.
Segundo o delegado Danilo Meneses, os criminosos se passaram por policiais, invadiram a fazenda da vítima e fizeram 10 pessoas reféns antes da chegada de Luiz Carlos. Os suspeitos estavam vestidos com trajes operacionais e armados, o que conferiu uma aparência de autenticidade à falsa abordagem policial. A ação do grupo durou cerca de seis horas.
Dinâmica do crime e a morte do fazendeiro Luiz Carlos de Lima
O crime ocorreu em agosto de 2024, quando os suspeitos, utilizando um estratagema elaborado, renderam trabalhadores da propriedade e os mantiveram sob cárcere privado até que o fazendeiro chegasse. Para atraí-lo ao local, os criminosos obrigaram um funcionário a cortar a correia de uma caminhonete e solicitar uma nova, enganando Luiz Carlos para que levasse a peça até a fazenda.
Ao chegar, o fazendeiro foi agredido brutalmente e morto pelos criminosos, que fugiram do local em um Volkswagen Gol branco. Durante a operação policial, foram apreendidas munições calibre .380, além de uma arma de fogo tipo rifle calibre .22LR e o veículo utilizado na fuga.
Buscas e investigação
A polícia continua as investigações para identificar outros possíveis envolvidos e apurar se houve mandantes para o crime da morte de fazendeiro. O quarto suspeito, Jorge Luis Pereira Silva, segue foragido, e sua foto foi divulgada pela Polícia Civil para auxiliar nas buscas. Segundo os investigadores, ele tem um mandado de prisão em aberto.
A operação recebeu o nome de Isca, em referência à estratégia utilizada pelos criminosos para atrair a vítima à fazenda. A Polícia Civil reforça que qualquer informação sobre o paradeiro do suspeito foragido pode ser comunicada anonimamente por meio do telefone 197.
Até a última atualização desta reportagem, a defesa dos suspeitos não foi localizada pelo G1, para comentar o caso. O espaço segue aberto para as partes envolvidas na morte de fazendeiro.
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