É oficial! Guinness reconhece vaca brasileira como a mais valiosa do mundo

Guinness World Records reconhece Viatina-19 FIV Mara Móveis como a vaca mais valiosa do mundo; Vaca Nelore da Casa Branca Agropastoril, Napemo e HRO está avaliada em R$ 21 milhões

É oficial. O Guinness World Records registrou que a vaca Viatina-19 FIV Mara Móveis – propriedade de Casa Branca Agropastoril, Agropecuária Napemo e Nelore HRO – entrou para a história como a fêmea bovina mais valiosa do mundo.

“Este marco é histórico para nós da Casa Branca Agropastoril e dos parceiros que investiram na propriedade de Viatina-19. Ela simboliza o padrão de qualidade superior que buscamos. Sua valorização e o reconhecimento no Guiness Book são provas incontestáveis de que o investimento em excelência genética proporciona retorno – seja em produtos diferenciados, em retorno financeiro e em imagem”, declara Fabiana Marques Borrelli, diretora da Casa Branca.

Com este marco e o reconhecimento mundial, Viatina-19 não apenas eleva o prestígio da pecuária brasileira, mas também solidifica seu lugar como um ícone da genética Casa Branca de classe mundial”, finaliza Fabiana.

“A Viatina 19, fêmea jovem, tem em seu pedigree os seis grandes genearcas da raça Nelore: Karvadi, Ludy da Garça, 1646 da MN, Rambo da MN, Fajardo e Iguaçu. Linhagem materna da matriarca Ryatna 12 da Sabiá (bisavó), uma das melhores matrizes da raça de todos os tempos” – disse o selecionador e ex-presidente da ABCZ, Arnaldo Manuel Machado Borges.

Viatina-19 FIV Mara Móveis - recorde
Foto: Divulgação

O que faz uma vaca valer tanto?

Se fosse pra responder com uma única palavra, seria: Tecnologia. A transferência de embriões em bovinos tem sido uma importante ferramenta para o melhoramento genético. É por isso também que vem ganhando cada vez mais relevância e espaço no mercado mundial. Basicamente, a técnica consiste na multiplicação do material genético de fêmeas de alto valor, de forma rápida do que o convencional. Além disso, ela facilita o transporte e comercialização de material genético por meio de embriões congelados.

A TE, como é comumente chamada, possibilita a coleta e a transferência de embriões de fêmeas doadoras (animal com maior valor genético) para as receptoras (chamadas de barrigas de aluguel). Dessa forma, uma fêmea que naturalmente produziria apenas um bezerro ao ano, tem a possibilidade de aumentar sua produção em mais de 10 produtos anuais, sem a necessidade de gestação e parto.

Outra tecnologia bastante usada é a fertilização in vitro (FIV). Com a transferência de embrião, uma boa vaca consegue produzir em média até os 15 anos de idade. Usando a técnica de FIV, ela produzirá pelo menos, em média, até os 20. Nas duas técnicas, os filhos não se desenvolvem na barriga da matriz de alta qualidade, que é muito cara. Os embriões são transferidos para as chamadas receptoras, ou “mães de aluguel”, que os parem sem transmitir nenhuma característica genética aos bezerros.

A transferência de embriões, fertilização in vitro, juntamente com as demais biotecnologias são as grandes responsáveis pela aceleração o melhoramento genético em bovinos, o caminho da seleção e do melhoramento genético pode ser encurtado em pelo menos três gerações ou cerca de 10 anos de seleção, permitindo rápidos saltos na produção e na qualidade do gado. Transformando uma única fêmea em mãe de centenas de filhos sem precisar necessariamente parir. É por isso que uma matriz pode valer milhões de reais.

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