Mercado digere USDA, aguarda novas atualizações sobre a safra na América do Sul e compras da China, veja o que disse a Agrifatto em seu relatório!
No mercado físico o cereal mantém a trajetória de alta com o preço em Campinas/SP superando os R$ 92,00/sc, diante da necessidade dos compradores em abastecer seus estoques. O Imea divulgou também na sexta-feira o relatório de semeadura de cereal no estado de Mato Grosso, com um total de 88,32% da área já semeada, 11,29 p.p. atrás do registrado na safra passada.
Enquanto isso, no mercado futuro brasileiro, o contrato para março/21 que se encerra hoje fechou a sexta-feira cotado a R$ 92,19/sc, com uma queda de 0,15%. Em Chicago, a movimentação dos vencimentos foi baixa também, o contrato para maio/21 registrou leve alta de 0,09%, ficando cotado a US$ 5,39/bu. Enquanto o aspecto climático pesou positivamente sobre as cotações, a valorização do dólar atuou negativamente, promovendo a estabilização.
Boi Gordo
Mesmo com o medo e a apreensão com as novas medidas restritivas tomada pelos governos estaduais, a escassez de oferta continua a superar a demanda cambaleante, e com isso, os preços no mercado atacadista de carne paulista avançam. A carcaça casada bovina ficou cotada a R$ 19,10/kg, consolidando assim os preços pedidos pelos frigoríficos na quinta-feira. Ainda assim, o receio com o comportamento da demanda só cresce.
Enquanto isso, na B3, os preços do boi gordo seguiram estáveis. A semana se encerrou com a arroba do boi gordo cotada a R$ 309,80/@ para os contratos com vencimento em março/21. Para maio/21, o animal sofreu pequena valorização de 0,15%, ficando cotado a R$ 303,95/@.
No físico, a referência do boi gordo em São Paulo varia entre os R$ 305,00/@ (boi comum) chegando até os R$ 315,00/@ (no padrão exportação).
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Soja
Com a normalização da oferta no mercado, o preço da soja na referência Paranaguá/PR encerra a semana no patamar de R$170,00/sc. Além disso, vale a ressalva que a estabilização do câmbio no patamar de R$ 5,57 nesta sexta-feira auxiliou para a desvalorização da oleaginosa no mercado interno.
No último pregão da semana, as cotações da oleaginosa fecharam com estabilidade e ligeira desvalorização no comparativo diário. Com a China reduzindo seu apetite por novas compras e o mercado atento a safra Argentina e as condições climáticas nos EUA, o vencimento mais negociado (maio/21) registrou queda de 0,02%, ficando cotado a US$ 14,13/bu.
Fonte: Agrifatto