Grãos: colheita de milho 2ª safra atinge 54,7% da área no Brasil, diz Conab

A colheita está levemente atrasada na comparação anual ante os 99,4% de igual período da temporada 2021/22.

A colheita da segunda safra brasileira de milho 2022/23 atingia no sábado (29) 54,7% da área estimada no País, avanço de 6,8 pontos porcentuais na semana, informou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em levantamento semanal de progresso de safra. Há atraso ante a temporada anterior, quando 71,1% das lavouras estavam colhidas. O Estado do Tocantins tem trabalhos mais adiantados, com 85% do total, enquanto São Paulo retirou apenas 5% do cereal do campo.

Segundo a estatal, 99,1% da área plantada com milho da primeira safra 2022/23 (verão) foi colhida, avanço semanal de 0,6 ponto porcentual. A colheita está levemente atrasada na comparação anual ante os 99,4% de igual período da temporada 2021/22. Maranhão e Piauí são os únicos Estados que ainda não concluíram a colheita, com 94% e 96% da área colhida, respectivamente.

O plantio de trigo da safra 2023 avançou 1,8 ponto porcentual na semana, alcançando 99,7% da área estimada no País. A semeadura do cereal está acima do nível registrado em igual período da safra anterior, quando 98,1% da safra havia sido plantada. Goiás, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul já terminaram a semeadura do grão.

Em Santa Catarina, único Estado que ainda não concluiu o plantio, o cultivo está com ritmo mais lento, com a semeadura alcançando 93% da área estimada. A colheita permaneceu estável em Goiás (70%) ante semana passada e avançou em Minas Gerais (de 7% para 13%), o que representa 2,3% da área nacional do País, ante 1,4% em igual período do ano passado e 2% na última semana.

A colheita de algodão 2022/23 avançou 10,8 pontos porcentuais na semana, alcançando 28,4% da área total no último sábado – abaixo dos 49,3% registrados em igual período da temporada anterior. A retirada da fibra do campo está mais avançada no Piauí (64%) e mais lenta em Mato Grosso (21,7%).

Fonte: Estadão Conteúdo

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