Governo federal criou programa de conversão de pastagens degradadas; objetivo do comitê é regenerar até 40 milhões de hectares em um período de 10 a 15 anos
Em portaria publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (09/01), o assessor especial do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), Carlos Ernesto Augustin, o Teti, foi designado como membro titular do Comitê Gestor Interministerial do Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis.
O comitê gestor coordenará as ações de planejamento e execução do Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), lançado em dezembro do ano passado. O programa tem como meta a recuperação e conversão de até 40 milhões de hectares de pastagens de baixa produtividade em áreas agricultáveis em uma década, o que garantirá o dobro de área de produção de alimentos no Brasil sem desmatamento, impedindo desta forma expansão sobre áreas de vegetação nativa.
Para a execução do programa, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), deverá auxiliar na captação de recursos externos, sem a necessidade de subvenção do Governo Federal, para financiar as atividades desenvolvidas no âmbito do PNCPD.
Quem é Carlos Ernesto Augustin
O empresário Carlos Ernesto Augustin, conhecido como Teti, é considerado um dos maiores produtores da área de sementes do Brasil, o novo assessor especial terá a missão de aproximar o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) do agronegócio, setor resistente ao petista e muito ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PT), segundo apurou o Canal de TV CNN.
Além do MAPA, o comitê gestor interministerial conta com membros Ministérios do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA); do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA); do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDCI); da Fazenda (MF); e das Relações Exteriores (MRE). Também contam com representantes do Banco Central do Brasil (BCB); Comissão de Valores Mobiliários (CVM); Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe); Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); BNDES; representantes do setor agropecuário; da agricultura familiar e de povos e comunidades tradicionais; e sociedade civil.
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