35 bilhões de reais!
Esse é, segundo dados disponibilizados pela Sociedade Brasileira de Nematologia (SBN), o prejuízo causado pelos nematoides, anualmente, nas lavouras do país.
Para você que ainda não está familiarizado, os nematoides são minúsculos vermes cilíndricos que vivem no solo e parasitam as raízes das plantas, dificultando a absorção de água, nutrientes e prejudicando o desenvolvimento das culturas. Durante o ataque deles, é possível observar o amarelecimento e a redução das plantas que, em casos mais sérios, podem acabar murchando e até morrendo.
Resultado? Perdas de produtividade que podem chegar a 80%!
O que não se pode observar, no entanto, é o nematoide em si, já que essa praga é praticamente invisível a olho nu. Por isso, um dos passos fundamentais para combatê-lo é saber como identificá-lo.
A seguir, vamos ensinar como isso pode ser feito…
Além dos sinais apresentados acima, como o aparecimento de manchas amarelas e a redução da produtividade dos cultivos, deve-se ficar atento ao desfolhamento e ao aparecimento de “falhas” na área produtiva, as chamadas reboleiras. Acontece que, por não estarem distribuídos no solo de maneira uniforme, os nematoides costumam criar alternâncias entre zonas de plantas saudáveis e zonas de plantas prejudicadas.
O próximo passo, caso a observação sustente a suspeita da presença de nematoides, é bem simples. Basta que o agricultor envie algumas amostras de raízes e solo possivelmente parasitadas para análise em laboratório. Após alguns dias, com o diagnóstico em mãos e imaginando que a suspeita da invasão se comprove, o produtor saberá exatamente com quais espécies do parasita ele está lidando. Daí em diante, recomenda-se o auxílio de um agrônomo ou de um nematologista, que poderá ajudá-lo a definir as estratégias que serão utilizadas no controle dessa praga.
Essa dica, apesar de parecer óbvia, é muito importante! Por serem de espécies diferentes, muitos nematoides exigem medidas específicas de controle.
Fonte Blog Syngenta