Com a rastreabilidade, o objetivo é garantir o monitoramento de 100% dos animais que são abatidos, bem como os critérios sanitários e socioambientais; confira
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) recebeu uma proposta para uma política pública nacional e individual de rastreabilidade bovina. A iniciativa é da Mesa Brasileira da Pecuária Sustentável e da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura e é considerada um avanço significativo em prol da pecuária sustentável no Brasil.
Segundo as entidades, “a rastreabilidade individual surge como peça central no controle sanitário e socioambiental do setor, consolidando-se como uma ferramenta essencial para transferência de transparência e responsabilidade na produção pecuária”.
A proposta pretende garantir a rastreabilidade e o monitoramento de 100% dos animais que são abatidos, bem como os critérios sanitários e socioambientais, fornecendo as informações de tempo de permanência e local de produção de cada animal ao longo do seu ciclo de vida, ou seja, do nascimento e/ou desmama até o abate.
Construída em 2023, a proposta foi resultado de um amplo alinhamento setorial, liderada pela Mesa Brasileira da Pecuária Sustentável e apoiada pela Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, englobando diversas entidades envolvidas na agenda da rastreabilidade.
O presidente da Mesa Brasileira, João Schimansky Netto, disse em nota: “Nossa intenção é apoiar as iniciativas do Ministério da Agricultura e Pecuária no caminho da implementação da rastreabilidade em todo o rebanho brasileiro, desmistificando as barreiras impostas e apresentando formas de juntos tornar viável a adoção de forma mais democrática e de fácil acesso aos produtores”.
O coordenador do Grupo de Trabalho (GT) de Rastreabilidade, Aécio Flores, destacou que o documento traz as necessidades de rastreabilidade a partir de uma visão de todos os elos da cadeia de valor da pecuária brasileira (indústrias, instituições financeiras, empresas de insumos e serviços, produtores rurais, sociedade civil, varejo e restaurantes).
“Apresentamos ideias de consenso na operação e seus gargalos a partir da visão de quem executa as regras da rastreabilidade e fomentamos um ambiente entre cadeia de valor da pecuária e Ministério a Agricultura para colaboração e entendimentos das dores do processo de ambos os lados”, disse Flores.
Fonte: Estadão
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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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