Um levantamento inédito recentemente divulgado revelou o impacto significativo da JBS na economia brasileira; De acordo com a Fipe, a companhia, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, também contribui para a geração de 2,73% dos empregos no Brasil.
A JBS e as cadeias produtivas ligadas a ela no Brasil movimentaram, em 2021, o equivalente a 2,10% do PIB (Produto Interno Bruto) e contribuíram para a geração de 2,73% dos empregos do país. As informações constam de levantamento inédito produzido pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) via Nereus (Núcleo de Economia Regional e Urbana da Universidade de São Paulo) sobre a mensuração da importância socioeconômica das atividades relacionadas à Companhia.
A JBS, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, prestes a completar 70 anos, desempenha um papel crucial na economia brasileira. O estudo analisou a relevância socioeconômica das cadeias produtivas associadas à JBS, traçando um panorama abrangente do impacto da empresa no cenário nacional.
Gilberto Tomazoni, CEO Global da JBS, enfatizou a importância do estudo para a empresa que celebrou seu 70º aniversário. Ele destacou como a indústria de alimentos, representada pela JBS, contribui de maneira substancial para o país, gerando empregos diretos e indiretos e estimulando uma ampla rede de fornecedores e clientes.
“Para nós, que como empresa completamos 70 anos agora em 2023, esse estudo é de extrema importância, pela evidência que ele apresenta de como a indústria de alimentos é positiva para o país. Gera muitos empregos diretos e indiretos, além de ter uma cadeia longa de fornecedores e clientes, estimulando uma grande porção da economia”, afirma Gilberto Tomazoni, CEO Global da JBS.
Como chegaram aos números da JBS
Para chegar a esses números, calculados no biênio 2020-2021, os pesquisadores consideraram o efeito inicial (a partir das próprias unidades), o efeito direto (relacionamento com fornecedores diretos de insumos), o efeito indireto (impactos ao longo de toda a cadeia de suprimentos) e o efeito renda (indução da atividade econômica).
O trabalho concluiu que o benefício das atividades da JBS se estende a cidades vizinhas, pelo efeito nos empregos e salários. “A JBS induz ganhos de produtividade nos municípios em que está e leva ao crescimento da atividade econômica em todas as regiões em que atua”, complementa o estudo.
Por meio de informações públicas e privadas, foi possível chegar ao tamanho da cadeia de produção de todas as atividades ligadas à Companhia e determinar a importância de cada grupo de atividades por meio da análise de modelagem de insumo-produto, técnica que procura mapear a economia como uma série de setores interligados. Entraram no cálculo produção, capital, consumo das famílias, exportações, insumos, trabalho e terra, entre outros fatores. Foram analisados 67 setores e 127 produtos.
A JBS conta com unidades de produção em mais de 130 municípios, o que contribui para a geração de riqueza no interior do país, analisa o estudo, coordenado por Eduardo Amaral Haddad e Carlos Roberto Azzoni e que se estendeu por todo o ano de 2022. A equipe conta ainda com os pesquisadores Ademir Rocha, André Squarize Chagas, Fernando Salgueiro Perobelli, Inácio Fernandes de Araújo, Leonardo Merlini e Pedro Acioly.
A JBS é conhecida por sua atuação diversificada no setor de alimentos, que inclui carne bovina, suína, de frango e produtos relacionados. Com operações em vários países e uma cadeia de abastecimento verticalmente integrada, a empresa se destaca por sua capacidade de atender a demanda global por proteína animal.
Além de seu impressionante impacto no PIB, a JBS também desempenha um papel vital na geração de empregos no Brasil. A empresa emprega centenas de milhares de brasileiros em suas operações, desde a produção nas fazendas até as linhas de produção em suas instalações de processamento. Esses empregos não apenas sustentam as famílias dos trabalhadores, mas também impulsionam as economias locais onde a JBS está presente.
Como os postos de trabalho se multiplicam
A JBS conta com 145 mil colaboradores em suas unidades, centros de distribuição e escritórios. Mas o número de vagas ligadas às cadeias de produção da Companhia vai muito além: somou 2,9 milhões de pessoas, segundo a pesquisa da Fipe. Um exemplo do impacto de uma unidade produtiva da JBS sobre geração de empregos vem de Barra do Garças (MT). Para cada 100 empregos ali, são criados outros 597 nos fornecedores de insumos, 227 no estado e 370 no restante do Brasil.
No chamado efeito indireto, os impactos ao longo de toda a cadeia de suprimentos, são gerados mais 1.175 postos de trabalho, 319 em Mato Grosso e 856 nos outros estados do país. Na próxima etapa, o efeito renda, de indução da atividade econômica, mais 451 vagas, 83 em Mato Grosso e mais 368 no país. Ao todo, 2.323 empregos a partir de 100 vagas em Barra.
Contribuição para a exportação
A JBS desempenha um papel crucial no comércio internacional, sendo uma das principais exportadoras de carne do Brasil. Seus produtos chegam a mercados ao redor do mundo, consolidando o país como um dos maiores exportadores de proteína animal. Isso não apenas gera receita significativa em moeda estrangeira para o Brasil, mas também ajuda a fortalecer a reputação do país como um fornecedor confiável de alimentos de alta qualidade.
Desafios e oportunidades futuras
Apesar de seu sucesso e contribuição para a economia brasileira, a JBS também enfrenta desafios, como a necessidade de garantir padrões elevados de bem-estar animal e a pressão para reduzir sua pegada ambiental. No entanto, a empresa está posicionada para continuar desempenhando um papel vital no crescimento econômico do Brasil, bem como no atendimento à crescente demanda global por alimentos.
Em resumo, a JBS é uma potência econômica que desempenha um papel crucial na economia brasileira, gerando empregos, impulsionando as exportações e contribuindo para o crescimento do país. No entanto, também enfrenta desafios importantes à medida que busca equilibrar seu crescimento com práticas sustentáveis. Seu impacto é inegável e continuará a moldar o cenário econômico e industrial do Brasil nos anos vindouros.
Fonte: Exame.com
ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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