Genética Brangus se consolida no país e associação e criadores buscam evoluir a qualidade da carne da raça.
Nesta terça, 09, o Giro do Boi recebeu em estúdio o vice-presidente da Associação Brasileira de Brangus, Carlos Eduardo do Valle, conhecido como Cadu. Ele deu sequência à série especial de entrevistas que o programa está fazendo sobre as principais raças de corte do Brasil voltadas para a produção de carne de qualidade através do cruzamento industrial.
A raça surgiu nos Estados Unidos por volta de 1912, com as primeiras experiências de cruzamento. No Brasil, o cruzamentos começaram a ser feitos na década de 1940, em Bagé-RS. A Associação Brasileira de Ibagé, o primeiro nome do Brangus, foi instituída em 1979 e ganhou seu atual nome em 1998.
Em 2017, a Brangus se destacou como a segunda raça britânica com maior comercialização de sêmen, com cerca de 350 mil doses vendidas, atrás somente do Aberdeen Angus. “O mercado está bom, existe muita procura. A qualidade da carne é o próximo passo que temos que dar”, afirmou Cadu.
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O vice-presidente da associação enalteceu que o Brangus alia as qualidades do Angus para a carne, como maciez, suculência e marmoreio, com a rusticidade do Nelore, afinal, a raça pura, disse Cadu, não se desenvolve bem em ambientes tropicais, como os que são encontrados no Brasil sobretudo nas regiões mais acima do Sudeste.
Na entrevista, Cadu defendeu o cruzamento como ferramenta para melhoria da qualidade de carne. “Com isso nós vamos agregar valor. O mundo procura isso, é um degrau acima em preço porque o produto é diferenciado. Nós temos todas essas raças de cruzamento, todas excelentes, cada uma tem uma aptidão, mas todas buscam o mesmo sentido, a melhora da qualidade da carne”, destacou.
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