Posicionamento do militar Roberto Câmara Senna foi publicado em grupo fechado de WhatsApp, mas viralizou em outras comunidades de direita; Qual a sua opinião?
Em uma longa análise sobre o cenário político do país, o general de Exército Roberto Câmara Senna fez duras críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), em especial, ao ministro Alexandre de Moraes. O militar publicou o posicionamento dele em um grupo fechado de WhatsApp, mas o texto viralizou em outras comunidades de direita. A coluna Na Mira confirmou a autoria.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu, na manhã desta quinta-feira (24), no Palácio da Alvorada, o general Braga Netto, que foi candidato a vice-presidente em sua chapa, e militares das Forças Armadas. A reunião não consta na agenda oficial de Bolsonaro, que tem apenas um encontro nesta quinta, das 11h às 11h30, com Renato de Lima França, subchefe para assuntos jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência da República.
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Câmara Senna, que comandou as ações militares da Operação Rio em 1994 — quando o governo federal intercedeu na segurança do estado com tropas das Forças Armadas —, afirmou que o Brasil “vive um grave impasse político, em especial com a confirmação de um processo eleitoral ilegal e fraudulento, imposto pelo STF e o TSE [Tribunal Superior Eleitoral]”.
O general ressaltou que, sem a presença ativa do presidente Jair Bolsonaro (PL), o país vive uma “ditadura do Judiciário”. “Tudo isso sob a liderança autocrática, arrogante e ilegal do ministro Alexandre de Moraes”, disparou o general no texto. “Ele implantou a censura no país, reprime as manifestações democráticas e persegue todos aqueles que contestam as eleições”, destacou.
A coluna Na Mira tentou contato com o general da reserva, para comentar as ponderações feitas no texto, mas todos os telefones encontrados estavam desativados. O espaço permanece aberto para manifestações.
Bolsonaro recebe Braga Netto e militares das Forças Armadas no Palácio do Alvorada; encontro está fora da agenda oficial
A reportagem acompanhou a chegada de Braga Netto e de membros da Aeronáutica e do Exército. Procurados, o Palácio do Planalto e o Ministério da Defesa não responderam. O espaço está aberto para manifestação.
Recluso desde a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 30 de outubro, Bolsonaro deixou o Palácio da Alvorada na manhã desta quarta-feira (23) e seguiu para despachar do Palácio do Planalto.
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Foi a primeira vez que o chefe do Executivo vai ao local desde 3 de novembro, quando se reuniu rapidamente com o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) e se dispôs a contribuir com o governo de transição.
Desde o resultado das eleições, Bolsonaro apareceu poucas vezes. O presidente fez um pronunciamento no Alvorada dois dias após o resultado das urnas e, em 2 de novembro, divulgou nas redes sociais um vídeo pedindo aos apoiadores que desbloqueassem as rodovias do país em protesto contra o resultado eleitoral.
Sem mais! pic.twitter.com/FUefTvOv2d
— Flavia Ferronato (@flferronato) November 24, 2022
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