Fronteira com o Uruguai, Rio Grande do Sul inova com uso de drones para vigilância de Influenza Aviária; vigilância ostensiva que já estão atuando nas áreas de maior sensibilidade
As equipes de vigilância da Secretaria da Agricultura ganharam reforço de drones para o monitoramento de aves de vida livre – migratórias e residentes. A ação faz parte do trabalho realizado no Rio Grande do sul para a detecção precoce em caso de ingresso da Influenza Aviária no estado. A atividade ocorre em apoio às equipes de vigilância ostensiva que já estão atuando nas áreas de maior sensibilidade, como zonas litorâneas e grandes lagoas, como na Estação Ecológica do Taim, na região de Tavares e Mostardas e na Lagoa do Peixe.
As equipes são compostas por técnicos que operam os drones e também os capacitados para a coleta de material, em caso de suspeitas. “As equipes estão trabalhando em regime de escala semanal para que tenhamos vigilância permanente nessas regiões, além da atividade local de rotina das inspetorias em relação a esse tema”, afirma Ananda Kowalski, do Programa Nacional de Sanidade Avícola na Secretaria da Agricultura.
Além da vigilância em locais de aglomeração de aves, as equipes fazem o trabalho de comunicação e educação sanitária nas comunidades, distribuindo informativos sobre sinais clínicos e canais para notificação de casos suspeitos. “É importante que todos fiquem atentos à alta mortalidade ou sinais respiratórios ou digestórios em aves domésticas e silvestres que possam ser identificados”, destaca Ananda.
Em caso de necessidade, mediante avaliação, os técnicos realizam a coleta de material e as amostras são enviadas para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) em Campinas (SP), que é a unidade que está responsável por esse diagnóstico. Todas as amostras coletadas até agora tiveram resultado negativo.
O Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do Rio Grande do Sul tem contribuído com o custeio da formação dos técnicos na operação dos drones. O Fundesa também adquiriu baterias especiais, mais potentes, que aumentam a autonomia de voo dos equipamentos. Para o presidente do Fundesa, Rogério Kerber, esse é um momento de atenção máxima e de envolvimento de todos os gaúchos na observação e notificação de qualquer anormalidade ao serviço veterinário oficial.
Os sinais clínicos de influenza em aves são dificuldade respiratória, corrimento nasal e ocular além de sinais neurológicos como incoordenação motora e torcicolo e alta mortalidade. Para notificar suspeitas, utilize o Whatsapp da Secretaria da Agricultura: (51) 98445-2033
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