A China informou a habilitação de 17 novas plantas de bovinos na segunda (9) e já há negócio feito de um desses estreantes nas exportações para lá. Embarca na semana que vem.
Quando se esperava no mínimo 15 dias para o fluxo se estabelecer, a INTL FC Stone já deu conta da pressa que os chineses estão em aumentar a concorrência entre os frigoríficos brasileiros. Mas não informou se a empresa já estava no mercado chinês, através de outras plantas – e aí só poderiam ser Minerva ou Marfrig -, ou se vai debutar.
Caio Toledo Godoy, analista de risco da consultoria, resguardando o nome do estabelecimento e detalhes da operação, adianta que a unidade recém-liberada “já estava pré-preparada”, entendendo aqui como adequação ao SIF (Sistema de Inspeção Federal), embalagens etc, já sob registros.
Bem como boi China à disposição para matar.
Godoy também avalia que como esse seu cliente, outros estavam praticamente prontos, pois há meses havia a certeza da habilitação pelos chineses – apesar da esfriada que o tema teve até a surpresa da última segunda.
- Boi gordo disparando em Goiás e exportações recordes; veja análise da semana
- Rara decisão: tribunal suspende leilão de imóvel rural em Goiás
- Aprovada a proibição de desapropriação de propriedade produtiva via reforma agrária
- Clima favorece a colheita de feijão
- Ambientalistas dizem que acordo da COP29 é insuficiente
Tendência
A FC Stone avalia que se todos os 17 habilitados fecharem negócios já, o potencial de exportações brasileiras até dezembro chega a 61 mil toneladas a mais, quase dobrando a meta atual.
Isso, de acordo com Caio Toledo Godoy, se cada endereço exportar perto de 29% da sua capacidade, que é a média de exportações das outras 15 unidades que já mandam carne de boi para lá.
Com informações do Money Times.
