Frigorífico está devendo R$ 70 milhões aos pecuaristas

A New Beef Company, produtora de carne, soltou comunicado informando sobre o possível não cumprimento dos pagamentos referente aos bois comprados!

Uma das grandes promessas do mercado da carne, a New Beef Company, chegou ao mercado com um grande holofote em sua marca. Colocando na diretoria um dos maiores nomes da carne, Sr. James Cruden. Infelizmente, ao que tudo indica, segundo as informações, o frigorífico não deve cumprir com os compromissos junto aos pecuaristas!

Nessa última segunda-feira, 18/01, a companhia lançou um comunicado referente ao possível não cumprimento de suas obrigações, que resultaria em não solvência de alguns de seus contratos. A companhia alega a impossibilidade de arcar com os mesmos.

Em nota, ela ainda informou que medidas estão sendo tomadas, e que os credores terão melhores informações após o evento realizado no dia 22/01. Entretanto, até o fechamento dessa matéria não havia saído nenhum comunicado referente ao assunto. Além disso, o site da companhia foi retirado do ar.

A empresa, que tem como controlador o empresário Lucas Zanchetta Ribeiro, grande empresário do ramo com diversas empresas. A empresa possui duas plantas frigoríficas que carregam seu nome, localizadas em Nova Xavantina-MT e Pirenópolis-GO.

A unidade em Nova Xavantina possui habilitação para exportar para 13 países, já a outra planta tem habilitação para exportar para 4 países. Lembrando que a empresa anterior de atuação era a Marfrig, em Pirenópolis-GO.

Segundo alguns pecuaristas, há relatos de alguns possuem até 2 mil animais para serem pagos pela New Beef Company. Entre outros, o prejuízo informado até o momento é de cerca de R$ 70 milhões só na planta de Mato Grosso. Ao que tudo indica, os pecuaristas terão que cobrar esses valores na justiça.

Confira a integra da nota emitida pela empresa:

Foto: Ézio Garcia, Sintonia News

Ponto importante

O caso acima traz grande impacto para o mercado do boi gordo e um grande alerta para os pecuaristas nesse momento de “mercado inflamado”. A atenção se volta para as margens dos frigoríficos, já que a ponta final da cadeia apresenta grande instabilidade e pressão baixista.

Sendo assim, recomendamos atenção aos prazos dados na compra do boi gordo. A melhor alternativa é a venda de lotes pequenos, mas que o pagamento seja à vista. Dessa forma, o pecuarista aumenta o seu giro de capital e evita, na maior parte, o problema de prejuízos com a “falência” do comprador.

Quando tivermos maiores informações sobre o desfecho do caso, traremos em primeira mão para os nossos leitores.

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