Entre janeiro e setembro deste ano, a companhia obteve lucro líquidode R$ 155,4 milhões, resultado 3,5 vezes superior em comparação aomesmo período em 2021.
Em um ano marcado pela otimização da estrutura de capital da companhia, dentre as ações estratégicas, a nova captação, realizada neste início de novembro, foi para o alongamento de prazos de dívidas.
A Frigol está celebrando a entrega de um próspero 3º Trimestre. Nos nove primeiros meses do ano, a empresa registrou faturamento recorde de R$ 3 bilhões, 27,6% acima do mesmo período de 2021, crescimento acompanhado pela melhoria na rentabilidade. A empresa atingiu um EBITDA de R$ 245,3 milhões entre janeiro e setembro, com aumento de 123,8% na comparação anual, com margem de 8,6%. Em relação ao lucro líquido acumulado, o resultado foi de R$ 155,4 milhões, valor 3,5 vezes superior ao registrado em 2021.
A consistência de resultados trimestrais, levou a companhia alcançar uma receita bruta de R$ 987,4 milhões no terceiro trimestre, com aumento de 13,5% em comparação ao mesmo período de 2021, registrando um EBITDA de R$ 66,5 milhões com margem de 7%, sendo 21,2% maior na comparação anual. O lucro líquido foi de R$ 32,2 milhões, 47,5% acima do resultado alcançado em 2021. Já o fluxo de caixa operacional no período foi de R$ 58,2 milhões.
“Com disciplina financeira, mantivemos a alavancagem em 1,0x na dívida líquida/EBITDA, mais que duplicando o caixa da empresa, que encerrou o terceiro trimestre com o valor de R$ 242,9 milhões”, esclarece Eduardo Masson, CFO da Frigol.
“Seguindo nossa estratégia de intensificar a presença no mercado externo, as exportações representaram 57% das vendas no trimestre o maior percentual já registrado na história de nossa empresa”, pontua Eduardo Miron, CEO da Frigol.
Segunda emissão de Certificado Recebíveis do Agronegócio
Neste início de novembro, em sua segunda operação de longo prazo no mercado de capitais, a Frigol captou R$ 110,6 milhões na emissão de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), com vencimento em 6 anos e juros de CDI + 5,75 % ao ano. A operação foi coordenada pelo Banco Safra e ancorada pelo Kinea.
Os recursos captados serão destinados ao alongamento das dívidas da companhia. Dessa forma, a emissão de CRA se torna um formato eficiente para financiar o crescimento da companhia de forma sustentável. “Essa conquista comprova a receptividade do mercado à nossa estratégia, pautada na excelência operacional e governança.”, comenta Eduardo Miron, CEO da Frigol.
“Este ano tem sido marcado pela revisão da estrutura de capital da Frigol. Com os recursos captados tanto nesta emissão quanto na realizada no primeiro semestre, entregamos um novo perfil de endividamento, com o prazo médio das dívidas se aproximando a 2 anos, mantendo a disciplina financeira, com a alavancagem em 1,0x dívida liquida/EBITDA”, explica Eduardo Masson, CFO da Frigol.
Com mais de 50 anos de presença no mercado brasileiro, a Frigol vem investindo em um planejamento estratégico para aumentar seu portfólio de exportação que, até o momento, congrega mais de 60 países. China segue sendo o principal destino, seguida de Israel. Recentemente, a empresa recebeu habilitações para novos países.
“A Frigol está sempre atenta a explorar novos destinos, por isso, neste ano já conquistamos novas habilitações para o Canadá, Reino Unido, Irã, Líbano e Argentina. Recentemente, estivemos na França, participando da SIAL Paris – uma das mais importantes feiras do setor alimentício – e embarcamos em uma comitiva pelo sudeste asiático, visitando países de grande demanda – Singapura, Indonésia, Malásia e Filipinas – mantendo assim, nossa estratégia de diversificação de mercados”, conclui o CEO.
Sobre a Frigol
A Frigol SA é um dos principais e mais tradicionais frigoríficos brasileiros e um dos líderes em produção de carne bovina e suína na América do Sul. Fundada em 1992 pela família Gonzaga Oliveira, que atuava no ramo de carnes desde 1970, a Frigol está estrategicamente localizada nos estados de São Paulo e Pará.
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A empresa possui hoje importante participação no mercado nacional e internacional, com presença em mais de 60 países distribuídos pela América do Sul e do Norte, Europa, Oriente Médio, Ásia e África. Recentemente, entrou no ranking Maiores e Melhores da Revista Exame, na 209ª posição, considerado uma das premiações mais importantes da economia. Além disso, chegou a 312ª colocação no ranking Valor 1000, que elenca as maiores empresas do Brasil.
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