O presidente da FPA classificou como “desmanche” o desmembramento do MAPA. “O governo tem demonstrado o seu descaso com o agro brasileiro”, disse.
O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Pedro Lupion, reafirmou nesta quinta (1º), a intensão dá bancada em trabalhar para reverter as medidas do governo Lula. Algumas dessas medidas chegaram a afetar de forma negativa impactando o setor, como a retirada do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa); a mudança na gestão da Conab, do Incra e do Cadastro Ambiental Rural (CAR) .
“Nós já estamos agora, nesses primeiros dias do novo mandato, protocolando e trabalhando nas emendas, nas medidas provisórias e nos decretos que transformaram a configuração da Esplanada dos Ministérios. Nós precisamos trabalhar para que elas voltem para o Ministério da Agricultura para dar a devida importância ao Ministério, que tem que cuidar do agro”, enfatizou .
Classificando como “desmanche” o desmembramento do Ministério da Agricultura o presidente da FPA disse ainda. “O governo, infelizmente, nesse primeiro mês, tem demonstrado a sua má relação com o agro, ou seja, o seu descaso com o agro brasileiro”.
A Frente Parlamentar da Agropecuária parabenizou os dois presidentes reeleitos no Congresso Nacional com o apoio de Lula, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG) que venceram as eleições legislativas para comandar a Câmara dos Deputados e o Senado Federal, respectivamente, até 2023. Firmando o compromisso que a FPA honrará em cumprir o dever de debater e analisar as propostas que venham garantir o desenvolvimento de políticas públicas para o setor.
Pautas do Agro
Para Pedro Lupion, o atual presidente da Câmara tem mantido um bom relacionamento com os representantes do setor e, desde que concorreu à presidência da Câmara, o setor tem assumido compromissos à medida que avançam as diretrizes prioritárias do agronegócio.
Ainda segundo ele, devido ao grande número de senadores envolvidos com a agricultura, no Senado, as dificuldades são um pouco maiores na frente. No entanto, ele acredita que a adesão deve ser ampliada, liderada pelos senadores Zequinha Marinho (PL-PA) e Tereza Cristina (PP-MS).
“Eu tenho certeza que teremos uma vida mais tranquila lá no Senado com nossas pautas: licenciamento ambiental, regularização fundiária, a nova lei de pesticidas. Isso tudo está parado por lá e precisa ter um bom andamento”, afirmou.
Ambas as casas do legislativo iniciaram suas respectivas sessões de votação para o biênio 23/24, reelegendo para presidente da câmara dos deputados, Arthur Lira (PP-AL), que se manteve na presidência da casa com vitória em primeiro turno: 464 votos. No senado Rodrigo Pacheco, (PSD-MG), venceu por 49 a 32 votos.
Rodrigo Pacheco
“ O poder legislativo brasileiro prosseguirá buscando soluções para algo que nos aflige, sobremaneira, a desigualdade social, a fome, a miséria. igualmente o nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável, com o respeito ao meio ambiente, que há tempos deixou de ser um compromisso retórico para ser uma necessidade da nação brasileira: a responsabilidade ambiental.”
“Seremos colaborativos com o poder executivo, com o senhor presidente da república, seus ministros de estado, suas instituições de governo para viabilizar medidas econômicas que permitam a volta do crescimento e o desenvolvimento da infraestrutura nacional. queremos estabelecer pontes e ajudar a construir soluções. não esperem de nós menos do que isso.” completou reafirmando que trabalhará com o executivo.
Arthur Lira
“Sabemos o valor da preservação da nossa Amazônia, do Pantanal, da Mata Atlântica, de nossos rios, lagoas e mares. mas devemos, também, olhar para os povos que dependem da exploração correta dessas regiões. nossos povos originários precisam da mão protetora do estado, da assistência e solidariedade de todos e todas”, analisou.
O presidente da Câmara argumentou sobre a importância do agro e como a classe é motivo de orgulho para o país afirmando que é preciso proteger os produtores rurais.
“Da mesma forma, temos de olhar com responsabilidade para quem produz, quem planta e colhe o nosso alimento – o agro que nos orgulha e nos fez celeiro do mundo.”
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