Em vídeo, presidente da FPA critica falta de seguro rural entre as medidas do Plano Safra 2024/2025 e diz que não faltou diálogo.
Ausente da cerimônia que anunciou o Plano Safra 2024/2025, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) manifestou-se apenas horas após o evento. Para a FPA, o Plano Safra não traz novidades em recursos e não atendeu ao pedido dos produtores rurais para taxas de juros menores.
“A taxa Selic baixou 3,25%, mas os juros não foram reduzidos de forma equivalente. Um impacto diretamente no risco de inadimplência”, diz a nota. “Um anúncio sem seguro suficiente com juros altíssimos que competem com a diminuição da oferta de crédito”, completa.
Como exemplo, é citado um empréstimo de R$ 100 mil com juros de 4% ao ano que pode gerar um custo total de R$ 18.624,40. “Resultando em uma taxa efetiva de 18,62% ao ano, ou seja, 4,6 vezes a taxa de juros nominal anunciada”.
O texto diz ainda que a FPA trabalhou “em franco diálogo com o governo federal” e ressalta que “as políticas públicas não podem ser definidas pelo governo federal como pleito econômico”. E cita o “reconhecimento da necessidade de um seguro maior, de segurança jurídica maior e da preservação do direito de propriedade no Brasil como política de Estado, sem invasões e sem simbologias presidenciais de que quem comete crime, lança planos oficiais de governo sentado ao lado do Presidente da República”.
A nota da FPA ainda reconhece o esforço feito pelo governo federal para a agricultura familiar e a importância do corte de 5% para 2,5%. “Uma redução que chega a 50% em algumas linhas de crédito, o que deveria seguir para todo o setor agropecuário brasileiro. O agro é um só”, diz.
Fonte: Estadão Conteúdo
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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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