Força-tarefa resguarda o Brasil contra a entrada da influenza aviária

Anúncio do ingresso da doença, detectada em aves silvestres, não altera o status do país para exportação de carne de aves, mas deixa setor em estado de atenção máxima

Diante do quadro crítico de atenção no país, com o ingresso do vírus da Influenza Aviária ou gripe aviária, como é popularmente conhecida, o Sindicato dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (ANFFA Sindical) vem à público informar que a carreira, que já vinha mobilizada em força-tarefa para resguardar o Brasil dos efeitos devastadores da doença que ronda o país desde o ano passado, continuará firme no dever de evitar maiores danos às cadeias produtivas do agronegócio brasileiro.

De acordo com comunicado do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a notificação da infecção pelo vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAPP) em aves silvestres não afeta a condição do Brasil como país livre de IAAP e que os demais países membros da Organização Mundial de Saúde (OMSA) não devem impor proibições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros.

O ANFFA destaca que cabe aos auditores fiscais federais agropecuários (Affas) que atuam diretamente nos serviços de saúde animal e fiscalização de produtos veterinários (SISAs) nas superintendências federais nos estados, monitorar e coordenar os programas de saúde animal e toda a rede de informação e comunicação entre os vários agentes envolvidos.

São eles que coordenam, apoiam e supervisionam junto aos órgãos estaduais, nas 27 unidades do país, as ações planejadas e coordenadas no nível central pelo Departamento de Saúde Animal (DSA) da Secretaria de Defesa Animal (DSA/Mapa).

Esclarece ainda que mesmo sendo fortemente impactados pela redução drástica no quadro da carreira, com carência de quase dois mil auditores fiscais federais agropecuários, os Affas estão se esforçando para evitar maiores danos ao país.

Segundo o Sindicato, atualmente são 2.427 Affas na ativa, atuando em todo o território nacional, e apenas 200 destinados aos programas de controle e erradicação de todas as doenças da produção animal do país. “Por diversas vezes o ANFFA vem alertando o Ministério da Agricultura e o governo federal, diretamente, sobre a necessidade de realização de concurso para a carreira, mas infelizmente, ainda não obtivemos um retorno positivo”, lamenta Janus Pablo, presidente do Sindicato.

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