
A ação foi coordenada pelo Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sipoa) e teve o apoio de servidores do 8º Sipoa.
São Paulo, 16 – O Ministério da Agricultura e Pecuária e a Polícia Militar do Estado do Paraná deflagraram, no dia 9 de abril, a Operação Ronda Farinha Batizada, com o objetivo de combater a produção e a comercialização clandestina de farinhas de origem animal para alimentação de diversas espécies. A operação ocorreu no município de Arapongas (PR), onde foram fiscalizados dois endereços suspeitos de fabricar e comercializar produtos destinados à alimentação animal com falsificação do selo de inspeção federal, operando sob condições higiênico-sanitárias inadequadas, informou o ministério, em comunicado.
A ação foi coordenada pelo Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sipoa) e teve o apoio de servidores do 8º Sipoa.
Durante a ação, foram apreendidos matérias-primas e produtos acabados em situação irregular. A equipe flagrou a utilização de produtos de estabelecimentos sem registro no ministério, misturas irregulares e diluições não permitidas.
Conforme o Ministério da Agricultura, ao todo, foram emitidos dois termos de suspensão de atividades, um auto de infração e um termo de apreensão, resultando na apreensão de 933.600 kg de produtos, causando um prejuízo aos infratores de aproximadamente R$ 2.334.000,00.
A auditora fiscal federal agropecuária (Affa), Andréa Mônica Moretti Barbosa, que participou da ação, alerta as indústrias de alimentação animal e os consumidores, especialmente produtores rurais, sobre os riscos do uso desses produtos na alimentação dos animais. “A utilização de produtos provenientes de estabelecimentos sem registro no Ministério pode comprometer a saúde do rebanho e causar efeitos deletérios na saúde humana devido à possível presença de resíduos nos produtos de origem animal”, destacou ela no comunicado.
O Ministério da Agricultura e Pecuária ressaltou a importância de que os produtos destinados à alimentação animal sejam provenientes de estabelecimentos registrados no ministério, com o número de registro informado por meio do carimbo de fiscalização federal impresso na embalagem.
Consumidores que se depararem com produtos sem o referido carimbo podem encaminhar denúncias pelo canal oficial Fala.BR e consultar a veracidade do número de registro do estabelecimento no site do Ministério.