Paulo Fróes, diretor de Mercado de Capitais da StoneX, comenta o panorama de investimentos, ressaltando que o Brasil precisa ir muito além do Plano Safra
Na terça-feira, 30/05, aconteceu em São Paulo o evento Exame Superagro, com a presença de diversos executivos e autoridades políticas ligadas ao agronegócio, e a finalidade de discutir o futuro do segmento no Brasil. A StoneX participou, ressaltando a importância de instrumentos financeiros como o Fiagro para o cenário de investimentos do setor.
Durante o painel “Formas de financiamento do agronegócio moderno”, o diretor de Mercado de Capitais da StoneX, Paulo Fróes, destacou que o Plano Safra, apesar de ser a base de investimentos para o agronegócio nacional, cada vez mais tem sido insuficiente para atender integralmente as demandas do segmento, que continua exigindo mais recursos para investimentos.
“Desde a Nova Lei do Agro em 2019, medidas relevantes como o fundo garantidor solidário, patrimônio rural de afetação, linhas em dólar, dentre outras, têm trazido mais segurança aos investidores. Com isso, o agronegócio passou a estar na vitrine de investimentos. Isso tem demandado inovação e novos instrumentos para impulsionar o segmento”, afirmou.
O potencial dos Fiagros – O executivo ressalta que os Fiagros têm sido fundamentais para ajudar a gerar liquidez nos títulos de dívida do setor. “Após um ano de existência, os Fiagros atingiram mais de R$ 12,5 bi de patrimônio com mais de 200 mil investidores Pessoa Física”.
No entanto, Fróes enfatizou a importância da educação setorial, explicando que os Fiagros não podem ser comparados a financiamentos de curto prazo ou mesmo à dinâmica dos Fundos Imobiliários. “Pagamentos trimestrais ou semestrais de juros estão mais aderentes ao ciclo operacional de caixa do setor, levando em conta a sazonalidade. Uma vez que os investidores passem a entender as particularidades do setor e as vantagens do Fiagro, sua pujança e rentabilidade mudam absurdamente”, explica.
O executivo aponta que o setor agro sempre se mostrou resiliente, inclusive na pandemia, demonstrando condições de compor fatias cada vez maiores do PIB brasileiro. “Os investidores e agentes produtores da cadeia tendem continuar a trajetória de buscar condutas de gestão financeira, operacional e de sustentabilidade reconhecidas como ‘boas práticas’. O agronegócio depende de clima, safra, gerenciamento de volatilidade de preços, que são moeda e commodity; custos e produtividade. Por isso a importância do processo de educação pelo investidor. Afinal, projetamos que, nos próximos anos, os Fiagros devam atingir aproximadamente R$ 40 bilhões de patrimônio”, declara Fróes.
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