Entre os adubos mais adotados nas lavouras, 99% dos cafeicultores informaram aplicar NPK, 66% dizem utilizar fertilizantes foliares e 39% aplicam corretivos e condicionadores de solo.
São Paulo, 14 – As vendas de fertilizantes para a safra brasileira de café 2020/21 movimentaram US$ 966 milhões, segundo levantamento da consultoria Spark Inteligência Estratégica. Em volume de adubos, os cafeicultores demandaram 4,3 milhões de toneladas. “A adoção dos tratamentos atingiu 100% dos produtores. Ao menos uma operação de manejo nutricional foi feita pelos produtores. O investimento médio do cafeicultor foi de US$ 473 por hectare”, apontou o coordenador de projetos da Spark, Davi Caxias, no relatório.
Segundo a consultoria, foram realizadas 1,2 mil entrevistas para a pesquisa nos principais Estados produtores do grão – Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Bahia, Rondônia e Paraná. Foi a primeira edição do estudo de nutrição para a cultura e abrange os segmentos de corretivos e condicionadores de solo, adubação NPK (nitrogenados, fosfatados e potássicos) em solo e em fertirrigação e aplicações foliares – macronutrientes, micronutrientes e bioestimulantes.
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O levantamento mostrou que o produto mais comercializado foi o complexo NPK, com compras de 2,9 milhões de toneladas e despesa de US$ 888 milhões – contribuindo com 92% do total. No segmento de corretivos e condicionadores de solo, a cultura do café demandou 1,3 milhão de toneladas, movimentando US$ 21 milhões. De fertilizantes foliares, cafeicultores adquiriram 12,5 mil toneladas por US$ 57 milhões. Entre os adubos mais adotados nas lavouras, 99% dos cafeicultores informaram aplicar NPK, 66% dizem utilizar fertilizantes foliares e 39% aplicam corretivos e condicionadores de solo.
Fonte: Estadão conteúdo