Feira Agrotecnológica do Tocantins (Agrotins), uma das mais importantes do Centro-Norte do país, será 100% virtual este ano. Confira o que esperar!
Para driblar as restrições impostas pela covid-19 e se adaptar aos tempos de pandemia, a Feira Agrotecnológica do Tocantins (Agrotins), uma das mais importantes do Centro-Norte do país, será 100% virtual este ano. O evento vai acontecer entre os dias 27 e 29 de maio.
A Secretaria da Agricultura do Estado, responsável pela feira, desenvolveu uma plataforma digital transmitir ao vivo palestras, cursos, leilões e dias de campo, além de conectar expositores e produtores. Empresas vão poder divulgar ofertas de produtos como máquinas e insumos e fazer contatos diretos para ampliar as vendas por meio de um site especial.
Em 2019, com visitação normal, a Agrotins, que é realizada há 20 anos, movimentou R$ 2,5 bilhões em negócios. O secretário da Agricultura de Tocantins, César Halum, espera ser possível que as facilidades da feira digital propiciem volume ainda maior de comercialização.
Em primeiro lugar, porque quase todos as feiras do país programadas a partir de março foram adiadas ou canceladas em função da pandemia, o que deixou um vácuo sobretudo na comercialização de máquinas agrícolas. Mas também, segundo o secretário, porque empresas e bancos vão apresentar condições especiais de financiamento.
Halum diz, por exemplo, que haverá isenção de IOF nas operações concretizadas na feira, medida aplicada pelo governo federal em consequência da pandemia. Além disso, o governo estadual tem um programa de incentivo fiscal, com redução da base de cálculo de ICMS para compra de alguns produtos.
“Não tem nenhuma outra feira no Brasil e os produtores poderão entrar pelo computador, tablet, celular e navegar de qualquer lugar. Preço de oferta de feira tem aqui, juros e condições especiais estão aqui. Quem procurar vai ver que no Brasil não tem lugar mais barato”, disse ele.
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O secretário da Agricultura também aposta no bom momento do agronegócio para o sucesso da feira, além do acesso aos cursos e palestras que compõem 12 horas de programação ao vivo por dia. Os vídeos ficarão disponíveis por um mês após o encerramento do evento na internet.
A feira virtual também poderá movimentar a economia local. “O Estado precisa ter atividade econômica para segurar o emprego do povo”, disse Halum. Para participar, cada expositor tem que pagar uma taxa de R$ 500. Na plataforma online, haverá espaço para criar um estande virtual, com os produtos e ofertas. Os produtores têm acesso grátis e podem entrar em contato direto com o site, e-mail ou WhatsApp da empresa que o interessar.
As informações são do Valor Econômico.