Fávaro minimiza gargalos durante lançamento de Plano de Escoamento; ‘isso é síndrome de vira-lata’

O ministro da agricultura também destacou que o Brasil terá uma supersafra, o que impulsionará o crescimento da infraestrutura.

Governo Federal lançou, nesta quarta-feira (5), o Plano de Escoamento da Safra 2024/2025, um programa com iniciativas para aprimorar a logística e a infraestrutura brasileira.

Durante a abertura do evento, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, relembrou seu período como presidente da Aprosoja, em 2012, quando acompanhou o lançamento do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram).

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“Fiquei abismado com o tamanho do terminal. Em que lugar do mundo se lança um terminal há 12 anos e ele já está prestes a dobrar de tamanho? Por vezes, falamos que a nossa infraestrutura logística é precária, ruim e ineficiente. Me perdoem, mas isso é uma síndrome de cachorro vira-lata, que a gente não dá a dimensão e valor da força brasileira, de empresários, produção agrícola e construção de obras”, disse.

Fávaro também destacou que o Brasil terá uma supersafra, o que impulsionará o crescimento da infraestrutura. “É a certeza de que o poder público e o empresário podem investir em infraestrutura”.

A expectativa para a safra 2024/2025 é de que o Brasil colha 322,47 milhões de toneladas de grãos, um crescimento recorde de 8,3% em relação à safra anterior, representando um aumento de 24,62 milhões de toneladas na comparação com 2023/2024.

Apesar do avanço na produção, o país encerrou o ano passado com um déficit de armazenagem entre 120 milhões e 130 milhões de toneladas, após uma produção de quase 300 milhões de toneladas em 2023/2024.

Atualmente, o Brasil constrói cerca de 7 milhões de toneladas de capacidade de armazenagem por ano por meio do PCA (Programa de Construção de Armazéns). No entanto, seriam necessários pelo menos 15 milhões de toneladas anuais para acompanhar o crescimento da produção, que avança, em média, 5% ao ano.

Além disso, apenas 16% dos grãos produzidos no país são armazenados nas fazendas, enquanto na Argentina e no Canadá esse percentual chega a 60%, e nos Estados Unidos, a aproximadamente 80%.

Fonte: MoneyTimes

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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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