O Ministro participou da 1ª reunião do Observatório do Meio Ambiente e das Mudanças Climáticas do Poder Judiciário.
Na 1ª reunião do Observatório do Meio Ambiente e das Mudanças Climáticas do Poder Judiciário, na sede do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nesta terça-feira (23), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, ressaltou que a sustentabilidade e a produção de alimentos andam de mãos dadas.
“Não há antagonismo entre a produção de alimentos e o respeito ao meio ambiente, ao contrário, eu digo sempre que o Brasil é esse fenômeno mundial na produção de alimentos porque tem grandes ativos: homens e mulheres vocacionados, máquinas e equipamentos de última geração e tecnologias”, disse Fávaro.
O ministro ainda destacou que a sustentabilidade é a garantia de que o Brasil vai continuar sendo um grande gerador de alimentos. “Onde há alimentos, onde não há fome, há paz”, comentou.
Isso porque, segundo o ministro, o maior ativo brasileiro para a produção agropecuária é o clima, permitido que o país seja protagonista mundial na produção agrícola.
Fávaro destaca, ainda, que para continuar intensificando a produção de alimentos, não há necessidade de desmatar qualquer área preservada do país, tendo em vista que o Brasil conta, conforme estudos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e do Banco do Brasil, cerca de 160 milhões de hectares de pastagens que podem ser convertidos e recuperados, sendo 40 milhões com alta aptidão para a agricultura.
Para o ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil, Luís Roberto Barroso, é um equívoco a suposição de que haja um antagonismo entre preservação ambiental, preservação da Amazônia e o agronegócio. “Eles são complementares e interdependentes, e isso é importante que se assinale”.
Barroso ainda salientou que o Brasil já é uma liderança na área do agronegócio e que tem condições de ser uma grande liderança global em matéria ambiental, por várias razões, entre elas a energia predominantemente limpa.
1ª reunião do Observatório
O Observatório do Meio Ambiente e das Mudanças Climáticas do Poder Judiciário (OMA), criado em 2020, tem como objetivo o acompanhamento, a garantia, a promoção e a proteção do meio ambiente no âmbito do sistema de justiça, consolidando-se como um espaço de democratização do Poder Judiciário e de diálogo permanente e qualificado com a sociedade civil.
Durante a reunião, foi debatido o tema “Biomas brasileiros: características, principais problemas, diagnóstico e propostas de ação”. Especialistas levaram panoramas científicos acerca da Floresta Amazônica, do Cerrado e do Pantanal.
Fonte: Mapa
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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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