O Índice de Preços de Lácteos da FAO teve média de 131,3 pontos em fevereiro, queda de 3,6 pontos (2,7%) em relação a janeiro e 10,2 pontos (7,2%).
Pelo décimo mês consecutivo, o índice de preços global dos alimentos medido pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) recuou. Desta vez, foi 0,6%, para 129,8 pontos. Com isso, o indicador caiu 29,9 pontos (18,7%) em relação ao pico atingido em março de 2022.
Óleos vegetais e laticínios registraram queda em fevereiro, enquanto os preços de grãos e carnes permaneceram estáveis e os preços do açúcar dispararam, informou a FAO, em relatório.
Apesar do indicador global em declínio, a organização alertou que o risco de fome severa continua em muitos países pobres. E que a quedas nos preços do comércio mundial não está se traduzindo em preços locais mais baixos em alguns países, enquanto a seca e a guerra continuam a aprofundar a insegurança alimentar em outros. Segundo a FAO, 45 nações precisam de ajuda externa para obter alimentos adequados.
Seis países estão experimentando o nível mais agudo de insegurança alimentar, definido como fome catastrófica: Burkina Faso, Haiti, Mali, Nigéria, Somália e Sudão do Sul.
Lácteos
O Índice de Preços de Lácteos da FAO teve média de 131,3 pontos em fevereiro, queda de 3,6 pontos (2,7%) em relação a janeiro e 10,2 pontos (7,2%) abaixo do mês correspondente no ano passado.
Em fevereiro, o declínio no índice foi impulsionado pelos preços mais baixos de todos os produtos lácteos, com as quedas mais acentuadas na manteiga e no leite em pó desnatado.
A fraqueza contínua na demanda global de importações, especialmente para entregas de curto prazo, sustentou as quedas de preços, apesar de um aumento perceptível nas compras nas últimas semanas pelo norte da Ásia.
Além disso, o aumento da oferta exportável, incluindo estoques de manteiga, queijo e leite em pó desnatado, na Europa Ocidental, onde as entregas sazonais de leite nos últimos meses ficaram acima de suas médias mensais correspondentes, também pesou nos preços globais de exportação.
Fonte: Valor Econômico
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