Faesp rebate informação sobre retomada de queima da cana

A Federação enviou ofícios ao governador Tarcísio de Freitas pedindo medidas urgentes para socorrer os produtores afetados, assim como punir os responsáveis.

Fogo não é solução para os produtores rurais, como pessoas alheias ao setor agropecuário têm falado nesse mês onde muitas plantações e animais foram vítimas das queimadas. A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) repudia veementemente a tentativa de associação dos incêndios, que geram prejuízos econômicos e pessoais há mais de um mês no estado de São Paulo, àqueles que contribuem para a alimentação da população brasileira e mundial e plantam mais que grãos, mas também sonhos de um futuro melhor. A Federação enviou ofícios ao governador Tarcísio de Freitas pedindo medidas urgentes para socorrer os produtores afetados, assim como punir os responsáveis.

A queima da cana-de-açúcar, banida do território paulista há mais de uma década, foi uma prática comum durante décadas para facilitar a colheita manual, removendo as folhas secas e deixando o colmo exposto para ser cortado. Essa técnica, entretanto, traz diversos malefícios ambientais e sociais. Um dos principais impactos é a emissão de grandes quantidades de gases poluentes, como o dióxido de carbono (CO₂) e monóxido de carbono (CO), que contribui para o aquecimento global e a poluição do ar. Além disso, as partículas liberadas durante a queima afetam a qualidade do ar, causando problemas respiratórios na população, especialmente em áreas próximas às plantações.

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Para quem conhece o campo, as queimadas destroem não apenas o presente, mas compromete o futuro e a continuidade do trabalho de milhares de famílias. Pessoas que adquiriram financiamentos para a compra de melhores sementes, aprimoramento genético de seus rebanhos e investiram em máquinas e equipamentos que permitam a melhor performance das culturas viram tudo se transformar em cinzas de repente. Além de reconstruir suas vidas, terão de refazer planos e reconstruir seus sonhos.

Informações verídicas, dando voz àqueles que realmente foram afetados, são importantes. Sem qualquer tipo de ideologia, o agro é um dos pilares da economia nacional e merece ser reconhecido como tal. Contribui com cerca de 25% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, responde por 50% das exportações e gera 27% de todos os postos de trabalho da Nação.

A Faesp reitera a necessidade de que os culpados pelos incêndios sejam punidos e que as informações sejam sempre verificadas, para que não se perpetuem as inverdades sobre o trabalho de famílias que vivem em função do que colhem. Assim aconteceu com a queima da palha da cana-de-açúcar, desinformações precisam ser erradicadas.

Fonte: Faesp

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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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