Faculdade de Agronomia é pichada: “Morte ao Agronegócio”

O Centro Acadêmico da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da UnB foi atacado, o espaço estava com pichações e alguns móveis e objetos foram alvos de vandalismo.

O ato aconteceu após os estudantes da Universidade de Brasília deflagrarem a greve estudantil, na quarta (2). A ação não foi filmada, pois não há câmeras de segurança no local.

Em uma nota publicada no perfil da gestão do centro acadêmico, estudantes do curso de Agronomia denunciam uma onda de invasões desde a semana passada. “Discentes do curso resistiram à imposição de fechar as entradas do ICC sul, onde o CAAGRO se encontra, e desde então estão recebendo ameaças que põem em risco a integridade física dos alunos”, aponta.

Foto: Reprodução / WhatsApp

A nota diz ainda que o curso também tem sofrido com o corte de gastos que a UnB vem passando, mas não concordam com a forma que outros estudantes têm reivindicado. “O curso de Agronomia sofre com corte de gastos, assim como toda a universidade, em especial na área experimental, tão dependente de recursos humanos (terceirizados e estagiários). Embora o motivo da manifestação seja válido, a forma como está sendo conduzida perde totalmente a legitimidade da reivindicação”, alega. Em assembleia, estudantes de Agronomia optaram por não aderiram à greve.

Foto: Reprodução / WhatsApp

Em outra nota, a gestão do CAAgro afirma que estão tomando as providência legais, tanto em esfera federal – tendo em vista que o prédio é da União – quanto na esfera administrativa da instituição. ” Repudiamos qualquer tipo de ação violenta e depredação de patrimônio público, assim como ameaças a discentes do nosso curso não serão toleradas de forma alguma”.

Eles finalizam pedindo calma e apoio de outros centros acadêmicos, para “resistir de forma pacífica à imposição, em sala de aula, de ideias de um movimento estudantil que não nos representa. Não podemos nos calar por uma minoria que invade salas de aula, depreda patrimônio, anda com barras de ferro em ambiente acadêmico e ameaças alunos(as) em prol de seus interesses políticos”, finaliza.

Raphaella Sconetto via Jornal de Brasília

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