Fábrica de ração é fechada por fiscais federais

A empresa não tinha ainda registro no Ministério da Agricultura, mas já estava comercializando seu produto. Caracterizado como risco a saúde, ela foi interditada.

Uma fábrica de ração para gado na cidade de Jaru, em Rondônia, foi interditada na segunda-feira, 26, pelos fiscais federais agropecuários. A empresa não tinha ainda registro no Ministério da Agricultura, mas já estava comercializando seu produto, o que representa um risco sanitário, uma vez que não havia comprovação que a ração era segura, informa em comunicado o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical).

O auditor Wagner Couto, que realizou a interdição, disse no comunicado que foram recebidas duas denúncias ao mesmo tempo, da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron) e da ouvidoria do Ministério da Agricultura. Segundo ele, “as denúncias alertavam que produtores haviam comprado ração daquela fábrica, que ainda estava em processo de regularização”.

Foram apreendidas 604 sacas de ração para gado na operação

“Os equipamentos foram lacrados e os produtos, apreendidos cautelarmente. No dia seguinte fomos às propriedades dos compradores e constatamos que a denúncia procedia”, explicou.

Foram apreendidas 604 sacas de ração para gado na operação. A fábrica ficará interditada até que apresente documentos comprovando o devido registro no ministério.

Além disso, a empresa responderá a um auto de infração. “Se não há registro, não há controle. Não há um profissional qualificado no local para garantir que a ração esteja segura”, comentou Couto.

“Esse tipo de situação grano pode até favorecer o surgimento do mal da vaca louca no País”, concluiu, referindo-se ao risco do uso de proteína animal e da cama de aviário na produção de ração.

Fonte: Estadão Conteúdo

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