“Exportações em alta devem proporcionar bons preços do boi no mercado interno”, acredita José Roberto Ribas Filho, do Grupo Ribas.
José Roberto Ribas Filho, 38 anos, considera-se pecuarista desde que nasceu. Criado na fazenda e com família atuante na atividade desde a década de 1920, ele começou a empreender há 17 anos e, em 2011, constituiu o Grupo Ribas, com sede em Guarantã (SP). “Somos especializados no sistema de confinamento boitel e, mais recentemente, criamos uma nova unidade de negócios agrícolas”, informa José Roberto.
A Fazenda São Manoel é o coração Grupo Ribas. Lá estão as instalações do confinamento em regime de boitel. “Adquirimos a habilitação para exportação de carne da nossa propriedade para a Europa em 2013 e, há 2 anos, iniciamos as operações de boitel. Essa atividade vem se consolidando e crescendo a passos largos. A receita é a entrega de excelentes resultados para os nossos parceiros. Dessa forma, nos mantemos focados para seguir em frente com vigor e transparência”, informa o empresário.
José Roberto destaca o trabalho das entidades de classe, como a Associação Nacional da Pecuária Intensiva (Assocon), que atuam em prol do fortalecimento da pecuária e dos produtores. “A Assocon crescerá muito nos próximos anos devido à sua proposta de atuação. Está sendo desenhando um novo planejamento estratégico e espero que os produtores entendam a importância de termos uma entidade forte e representativa atuando em prol do nosso negócio”.
Sobre o mercado, José Roberto está confiante no desempenho no segundo semestre de 2018. Ele reconhece que a economia está em ritmo lento, o que impede o aumento do consumo de carne bovina. “Porém, as exportações vão bem e isso acaba dando boa liquidez à produção”, analisa. “O mundo precisa da nossa carne. Por conta desse cenário, confio na elevação das cotações no segundo semestre”, destaca o empresário.