Exportações de carne suína registram maior volume do ano em junho

De maio para junho, o Brasil embarcou 107 mil ton de carne suína, volume 6,3% maior que o exportado em maio e ainda 16,3% acima do escoado em junho de 2022.

Depois de recuarem em maio, as exportações brasileiras de carne suína (considerando-se produtos in natura e processados) voltaram a subir em junho, alcançando, inclusive, o maior
volume escoado na parcial deste ano Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), de maio para junho, o Brasil embarcou 107 mil toneladas de carne suína, volume 6,3% maior que o exportado em maio e ainda 16,3% acima do escoado em junho de 2022. A média diária de embarques foi de 4,6 mil toneladas, 11,6% abaixo da registrada em
maio e 27,5% superior à de junho/22.

Ainda conforme Secex, a receita auferida em junho somou R$ 1,26 bilhão, 1,9% acima da arrecadada no mês anterior e expressivos 15,6% superior à recebida em junho/22. Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), cada vez mais o Brasil tem ganhado espaço no cenário internacional frente aos concorrentes União Europeia e Canadá – os principais exportadores mundiais de carne suína – graças à biosseguridade da produção brasileira reconhecida mundialmente. Exemplo disso é o acordo de pre-listing firmado entre Brasil e Chile em maio deste ano, o qual desburocratiza a abertura de plantas exportadoras brasileiras em território chileno.

O aumento nos embarques brasileiros de carne suína no mês de junho é justificado sobretudo pela intensificação das compras por parte dos principais parceiros comerciais do Brasil: China,
Filipinas e Hong Kong, que receberam 38,2 mil toneladas, 12,96 mil toneladas e 9,8 mil toneladas do produto nacional no último mês, respectivas altas de 15,9%, de 27,4% e de 8,5%
frente aos volumes do mês anterior.

Quanto ao México, depois de importar volumes elevados do Brasil nos últimos meses, o país diminui o ritmo de compras em junho, quando adquiriu apenas mil toneladas de carne suína
brasileira, queda de 72,5% frente ao total importado em maio. Por outro lado, o volume embarcado ao Chile seguiu elevado em junho, sendo 3,4% superior ao de maio e somando 7,1
mil toneladas.

Fonte: Assessoria Cepea

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