O montante arrecadado através das exportações alcançou US$ 192,8 milhões, representando uma redução de 22,5%.
Em março deste ano, as exportações brasileiras de carne suína, abrangendo uma variedade de produtos desde in natura até processados, alcançaram um total de 91,9 mil toneladas, conforme anunciado hoje pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Este número representa uma queda de 14% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram embarcadas 106,9 mil toneladas.
Paralelamente, a receita proveniente dessas exportações atingiu US$ 192,8 milhões em março, refletindo uma diminuição de 22,5%.
No acumulado do primeiro trimestre deste ano, as vendas externas desse produto totalizaram 289,4 mil toneladas, indicando um aumento de 5,3% em relação ao ano anterior. No entanto, as receitas geradas durante esse período somaram US$ 597,7 milhões, representando uma redução de 7,5% em comparação com os três primeiros meses do ano passado.
Ricardo Santin, presidente da ABPA, destacou que apesar da queda pontual em março, o volume total de exportações no ano mantém-se superior ao mesmo período do ano passado, o que indica perspectivas positivas para o restante do ano. Ele ressaltou a importância da consolidação de mercados recentemente abertos ou ampliados para o Brasil.
A China, principal destino das exportações do setor, importou 19,3 mil toneladas em março, registrando uma queda de 46,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Filipinas e Hong Kong aparecem em seguida, com 14,6 mil toneladas (+54,8%) e 7,4 mil toneladas (-44%), respectivamente.
Quanto aos estados exportadores, Santa Catarina liderou com 53,9 mil toneladas embarcadas em março (-6,2%), seguido por Rio Grande do Sul, com 18,7 mil toneladas (-27,8%), e Paraná, com 10,2 mil toneladas (-31,6%).
Luís Rua, diretor de mercados da ABPA, ressaltou que as exportações de carne suína têm apresentado um aumento significativo nas vendas para mercados de alto valor agregado, como Japão, Estados Unidos, Canadá e Filipinas, com elevações comparativas superiores a 100%. Ele destacou a importância dessa diversificação de destinos em um momento em que a China reduz suas compras, e expressou otimismo em relação ao mercado filipino, que recentemente reconheceu o sistema brasileiro, esperando um aumento ainda maior nas exportações para esse país nos próximos meses.
Escrito por Compre Rural
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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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