As exportações brasileiras de carne de frango totalizaram 2,269 milhões de ton de janeiro a junho deste ano.
O volume de carne de frango in natura e em produtos processados do Rio Grande do Sul enviados para o exterior somaram 372,5 mil toneladas de janeiro a junho deste ano, 1,9% a menos do que foi enviado no mesmo período do ano passado, que foi de 379,9 mil toneladas. Já o faturamento acusou alta, saindo de US$ 740,4 milhões para US$ 759,4 milhões, representando 2,6% de crescimento em capital financeiro.
O mês de junho seguiu a tendência e fechou com 63 mil toneladas, menos 13,5% em relação ao mesmo período, que foi de 72,8 mil toneladas. A receita passou de US$ 153,4 milhões para US$ 129,6 milhões, redução de 15,5% entre os valores correspondentes ao intervalo de 12 meses.
Sobre esse cenário, o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, que engloba as entidades membros Asgav e Sipargs, José Eduardo dos Santos, avalia que uma conjugação de fatores vêm afetando o setor avícola gaúcho há, pelo menos, dois anos. Entretanto, a indústria de produção de carne de frango tem sido mais atingida. “A perda de competitividade no mercado interno, a economia instável desacelerando o consumo, o endividamento e as altas taxas de juros que recaem sobre a indústria estão deixando este segmento da avicultura com os alicerces abalados”, relata.
Santos ressalta que mesmo com os resultados das exportações ligeiramente estáveis, o setor enfrenta sérias dificuldades no mercado interno, ainda pela falta de programas econômicos efetivos, como também pela necessidade de medidas de equilíbrio competitivo. “ É chegado o momento em que governos estadual e federal, além das instituições bancárias, precisam encontrar uma forma emergencial de amparo à indústria de proteína animal que muito contribuiu, e contribui, com o desenvolvimento econômico e social do Estado e de muitos outros setores da economia”, comenta o dirigente.
As exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 2,269 milhões de toneladas de janeiro a junho deste ano, conforme dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 8,5% o total exportado no primeiro semestre de 2022, com 2,423 milhões de toneladas. O resultado em dólares das exportações do período apurado chegou a US$5,1 bilhões, número 9,3% superior ao alcançado no primeiro semestre do ano passado, com US$ 4,7 bilhões.
Fonte: Assessoria Asgav/Sipargs
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