Foram apreendidos quase 100 galos de rinha, entre animais da raça índio gigante e outros de cruzamento genético, operação que já vinha de alguns anos.
Não é o agronegócio legal e oficial, com guia de exportação, classificação aduaneira e estatísticas na balança comercial. Mas até galo de briga o Brasil vinha exportando, inclusive com melhoramento genético adquirido da pujante indústria nacional de carne frango.
Através da Bolívia, os galos brasileiros se espalhavam por vários países, até chegarem ao México, oásis para esse comércio e entretenimento ilegais, segundo a Polícia Militar do Mato Grosso do Sul.
A PM desbaratou essa rede, começando por fechar o principal criatório nas proximidades de Campo Grande, nesta terça (7), quando o criador confessou exportações que variam de R$ 3 a R$ 4 mil a cabeça.
Operação que já vinha de alguns anos, declarou o criminoso, cujo nome é mantido em sigilo para não afetar a continuidade das investigações.
Foram apreendidos quase 100 galos de rinha, entre animais da raça índio gigante e outros de cruzamento genético, alguns mutilados, certamente por brigarem, por apostas, no mercado local também.
A polícia também se surpreendeu pela estrutura pouca amadora, comumente vista nesses locais.
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Apesar de os animais estarem confinados em gaiolas apertadas – o que atiça ainda mais as condições de briga – havia todo um aparato de acessórios e produtos veterinários, além do processo de melhoramento genético dos pobres galos.