A China continua liderando as importações, com um total de 188.236 toneladas nos primeiros três meses do ano (+ 30,6% em relação a 2021); Confira os dados!
Em Março/2022, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 36,8% em Agropecuária, que somou US$ 8,17 bilhões; queda de -2,4% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 6,34 bilhões e, por fim, crescimento de 35,2% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 14,47 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das exportações. As exportações de carne bovina (produtos in natura e processados) em março deste ano alcançaram 203.494 mil toneladas, o que gerou uma receita de US$ 1,124 bilhão, ambos recordes para o mês.
As informações divulgadas nesta sexta-feira (8) pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), a partir de dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/Decex), do Ministério da Economia, apontam para uma alta de 28% no volume e de 57% na receita, em relação ao mesmo período de 2021.
As exportações totais de carne bovina no mês de março somam os produtos in natura e processados a superar 200 mil e toneladas recorde para o mês, informados a Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO), com base nos dados da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX/DECEX), do Ministério da Economia. A receita também foi record para o mês, superando US$ 1 bilhão.
Em março, segundo a entidade, o país movimentou 203.494 anos atingindo uma receita de US$ 1.124 bilhões. Isso significou um aumento de 28% no volume em relação a março de 2021, com suas 159.422 toneladas, e de 57% na receita, com US$ 713,7 milhões em março do ano passado. Além do crescimento das exportações, os preços médios do produto subiram de US$ 4.415 no ano passado para US$ 5.319, computando-se os primeiros três meses do ano, segundo a ABRAFRIGO.
No primeiro trimestre de 2022, as exportações de carne bovina já acumulam movimentação de 545.51 toneladas, quantidade 33% superior ao primeiro trimestre de 2021, com 411.025 toneladas. A receita, no, saltou de US$ 1.815 bilhões para US$ 2.903 bilhões, numa extensão de 60%.
A China permanece líder nas importações, com um total de 188.236 toneladas nos primeiros três meses do ano (+ 30,6% em relação a 2021). Em seguida vem os Estados Unidos, com 69.799 toneladas (+ 395%); Egito com o acumulado de 47.706 toneladas (+ 262%); Hong Kong com 29.566 toneladas (-49%) e Chile com 18.679 toneladas (+ 2,6%).
Quando somadas às vendas para a cidade de Hong Kong, as exportações de carne bovina para a China totalizaram 275,3 milhões de toneladas e US$ 1,658 bilhões, refletindo uma participação de 50,45% e 57,11%, respectivamente, em relação às exportações totais do primeiro trimestre do ano. As exportações de março ficaram abaixo da receita de US$ 1,833 bilhões e de agosto de 2021 (211,833 toneladas e receita de US$ 1,117 bilhão, informadas a ABRAFRIGO).
No acumulado do primeiro trimestre de 2022, o país movimentou 545.751 toneladas, valor 33% superior ao registrado em igual período de 2021. Já a receita, saltou de US$ 1,815 bilhão para US$ 2,903 bilhões, numa elevação de 60%. No total, 96 países ampliaram suas importações nos três primeiros meses do ano, enquanto 41 reduziram suas compras.
O Brasil desbancou Canadá, Austrália, Nova Zelândia e México e, pela primeira vez, liderou as exportações de carne bovina para os Estados Unidos. Em janeiro, os norte-americanos importaram 45,4 mil toneladas dessa proteína do Brasil, volume que sobe para 71 mil toneladas no acumulado do primeiro bimestre.
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Os dados foram divulgados pelo Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta quarta-feira (6). O desempenho dos brasileiros nos meses de janeiro e de fevereiro deste ano supera em 446% o do primeiro bimestre de 2021.
O Brasil vem sendo importante no abastecimento de carne dos Estados Unidos. Nos dois primeiros meses do ano passado, os brasileiros forneceram 7% do total de carne bovina importada pelos norte-americanos. Neste ano, o percentual sobe para 25%, conforme os dados do USDA.