Informações da arroba do boi gordo e preço do milho para o final de 2017, com dados da Scot Consultoria, NF2R e Cepea
Demanda maior e oferta ainda curta de boiadas deverão colaborar com a retomada da firmeza dos preços da arroba do boi gordo no último trimestre.
Para o milho, as exportações em bom ritmo, a ponta vendedora retraída e a expectativa de redução da área de primeira safra na temporada 2017/18 são fatores de sustentação das cotações até o começo de 2018.
Sobre as oscilações do boi gordo
Há praças com variações levemente positivas e outras negativas, que estão em maior frequência, fazendo a “@ Brasil” cair um pouco (menos de R$ 1).
A verdade é que o boi está caindo com uma “preguiça” enorme, o que deixa dúvidas sobre a continuidade desta pressão na arroba. A oferta segue estreita. Quem mudou mesmo foi a demanda, porque o atacado “esbarrou” no meio de mês e cedeu. O peso das exportações na determinação do preço da arroba, neste momento, é muito importante.
MILHO/CEPEA: Indicador sobe mais de 6% em uma semana
O Indicador ESALQ/BM&F Bovespa subiu expressivos 6,2% entre 15 e 22 de setembro, fechando a R$ 30,64/saca de 60 quilos na sexta-feira, o maior preço desde 27 de março deste ano. Segundo colaboradores do Cepea, esse cenário está atrelado ao clima quente e seco em todo o País, que tem atrasado o início dos trabalhos de campo da safra 2017/18, preocupando agentes quanto a uma possível menor oferta da temporada de verão e afastando produtores do mercado.
Além disso, agentes consultados pelo Cepea acreditam que o clima também pode interferir na segunda safra, devido à semeadura tardia na região Centro-Oeste. As exportações elevadas, por sua vez, também mantêm produtores retraídos.
Vídeo produzido pela TV SCOT Consultoria
Adaptado da Scot, NF2R e Cepea