Evolução genética dos animais é destaque na Agroleite

O crescimento e a consolidação do Agroleite são acompanhados da evolução genética dos animais que entram em pista de julgamento.

Nesse ano, foram inscritos 433 animais, sendo 227 da Raça Holandesa Preta e Branca, 74 da Raça Holandesa Vermelha e Branca e 132 da Raça Jersey, trazidos por 61 expositores, que ajustam os últimos detalhes antes dos julgamentos.

Membro do Comitê de Bovinocultores e de Organização do evento, Charles Salomons, ajudou a receber os animais e criadores na Cidade do Leite e a distribuí-los no pavilhão. Para Salomons, essa evolução é facilmente perceptível ano a ano.

O médico veterinário e preparador de animais, Cleber Machado, concorda com a afirmação. Morador de Passo Fundo no Rio Grande do Sul, Machado participa do Agroleite desde 2011 e considera a qualidade dos animais excelente. “O Agroleite é superior às demais feiras. Criadores e produtores de todo o Brasil vem aqui para analisar e comparar a sua propriedade e avaliá-la em questão de produtividade, genética e qualidade”, conclui.

Ano a ano a Raça Jersey ganha mais expressividade a nível Brasil e também no mundo. Essa é a percepção do criador de Itapetininga- São Paulo, Cláudio Fernandes Pires, que participa a vários anos do evento preparando e trazendo seus animais. Pires, que circula por exposições de Minas, Goiás, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, acredita que o Agroleite é o melhor evento do setor dentro do Brasil e dá nota 10 para a organização da Castrolanda.

A conquista dos títulos revela o amor dos criadores pela atividade. A expositora, Marisa Dekkers, que participa do Agroleite desde a primeira edição, garante que a sensação é mágica. Apaixonada por vacas, Marisa também conduz os seus animais e alguns de propriedade de colegas na pista. Ela pontua que o momento do julgamento é a concretização de um ciclo de trabalho que envolve muito trabalho, dedicação, e investimentos. “Nós trabalhamos com as vacas, preparamos e realçamos as suas melhores qualidades, mas para alcançar um bom resultado dependemos da avaliação de uma outra pessoa que é o juiz. Quando conseguimos ganhar é algo que não tem explicação, é muito forte e especial”, cita Marisa.

Os animais estão expostos no pavilhão ao lado da pista de julgamento. A avaliação dos animais inicia nesta quarta-feira, dia 16, às 15 horas, com o julgamento da Raça Holandesa Vermelha e Branca. Na quinta-feira, 17, também às 15 horas, entram em pista os animais da Raça Jersey Jovem. Já na sexta-feira, dia 18, às 13 horas, haverá julgamento da Raça Jersey Adulta e, às 17 horas, da Raça Holandesa Jovem. Para encerrar, no sábado, dia 19, acontece o o julgamento da Raça Holandesa Adulta e, às 20 horas, a escolha a Vaca do Futuro e da Campeã Suprema do Agroleite.

Assessoria de Imprensa

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