Esta semana, representantes da pecuária leiteira promoveram a segunda edição do evento “Paraná Grita pelo Leite” em Francisco Beltrão.
Os produtores de leite das principais regiões do Paraná estão se mobilizando em encontros e reuniões para iniciar o governo federal a adotar medidas efetivas de apoio à cadeia produtiva. A crise gerada pela importação de lácteos pelo Mercosul se agravou no segundo semestre do ano passado.
O setor enfrenta um desequilíbrio devido ao grande volume de importações provenientes dos países do Mercosul. A iniciativa visa chamar a atenção das autoridades e encontrar soluções para o problema. Esta semana, representantes da pecuária leiteira promoveram a segunda edição do evento “Paraná Grita pelo Leite” em Francisco Beltrão, uma das principais regiões produtoras do estado. O evento, organizado pelo Sistema Faep Senar, Fetaep e Secretaria de Agricultura do Paraná, atraiu mais de 250 participantes.
“O governo federal até agora não encontrou uma maneira de controlar, ou mesmo reduzir, as importações”, afirma Ronei Volpi, presidente da comissão técnica de bovinocultura leiteira da Faep. Ele considera as importações apenas um dos problemas. Outro desafio é a falta de competitividade dos produtores brasileiros, atribuída a uma série de questões, incluindo impostos.
Volpi destaca que o sucesso na produção de leite no Brasil atualmente está associado à escalada e à automatização, deixando os pequenos produtores cada vez mais distantes do sucesso na atividade. Para o Plano Safra 2024/2025, o setor inveja ao governo federal uma proposta que inclui o adiamento do pagamento de empréstimos ou o refinanciamento de dívidas, priorizando os agricultores familiares. Segundo a Faep, ainda não há indicação de resposta por parte do governo, o que significa que os produtores deverão aguardar a divulgação oficial do Plano Safra.
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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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