Especialistas indicam que novas compras vindas dos EUA podem ocorrer em breve, o que pode exercer uma pressão negativa sobre as cotações em Chicago; entenda
As compras da soja brasileira pelos Estados Unidos estão reforçando a atratividade do grão, o que sugere um cenário otimista para o agronegócio brasileiro, mas também traz junto implicações significativas para os preços da commodity.
Os contratos da soja em grão registram preços mais altos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado continua positivo, visto que é sustentado por um movimento de cobertura de posições vendidas por parte dos investidores e pelas expectativas de menor produção no Brasil. O clima adverso em áreas produtoras do país afeta as estimativas de rendimento desta safra.
Especialistas indicam que novas compras vindas do EUA podem ocorrer em breve, o que pode exercer uma pressão negativa sobre as cotações em Chicago, que é o principal centro de referência para os preços da soja no Brasil.
De acordo com Safras & Mercado, a produção brasileira de soja em 2023/24 deverá totalizar 149,076 milhões de toneladas, com retração de 5,5% sobre a safra da temporada anterior, que ficou em 157,83 milhões de toneladas.
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 3,00 centavos de dólar, ou 0,26%, a US$ 11,36 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 11,45 1/4 por bushel, com ganho de 3,50 centavos ou 0,30%.
As cotações indicam que a semana é decisiva em Chicago. Os investidores e produtores aguardam os desdobramentos dessas movimentações, cientes de que cada nova transação pode influenciar e mudar o cenário do mercado global de commodities agrícolas.
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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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