Além do crescimento em volume dos EUA, a China liderou as importações, com 344.490 toneladas (+ 37,2% em relação a 2021 com 251.097 toneladas). Veja!
As exportações totais de carne bovina (somadas in natura e processadas) alcançaram 186.674 toneladas em abril de 2022, informou nesta sexta-feira (13) a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), com base em dados compilados da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério da Economia.
A receita com o produto atingiu a US$ 1,1 bilhão. Em comparação com abril de 2021, o volume aumentou 22,3% e a receita 56,3%. No ano passado, a movimentação no mês foi de 152.626 toneladas e a receita de US$ 706,6 milhões.
No quadrimestre, segundo a associação, o acumulado das exportações totais de carne bovina ficou em 732.425 toneladas, aumento de 30% em relação ao mesmo período de 2021 com suas 563.651 toneladas.
Na receita, a evolução foi de US$ 2,52 bilhões em 2021 para US$ 4,007 bilhões nos primeiros quatro meses do ano, elevação de 59%, o que reflete, em parte, o aumento nos preços internacionais do produto.
No quadrimestre, a China liderou as importações, com 344.490 toneladas (+ 37,2% em relação a 2021 com 251.097 toneladas). Os Estados Unidos vêm na segunda posição, com 79.198 toneladas (+ 244%, foram 23.009 toneladas em 2021).
Em terceiro lugar está o Egito, com 55.273 toneladas (+ 271,9%, foram 14.862 toneladas no ano passado). Hong Kong caiu para quarta posição, com 37.757 toneladas, contra 79.831 toneladas em 2021 (-52,7%).
Israel foi o quinto maior importador com 19.567 toneladas em 2022, contra 11.382 toneladas em 2021 (+ 71,9%). No total, 101 países aumentaram suas aquisições enquanto que 41 diminuíram.
Em quatro meses, o faturamento das exportações dos produtos relacionados à pecuária de corte já passou de 40% do total exportado no ano anterior.
Preços médios de machos e fêmeas atingem diferença recorde em São Paulo
A diferença média entre os preços das arrobas dos animais machos e fêmeas prontos para abate, ambos comercializados no mercado paulista, está em patamar recorde, de acordo com a série histórica mensal do Cepea.
Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário se deve à sustentação dos preços do animal macho e à queda nos valores da vaca.
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Na parcial deste ano (de dezembro/21 a maio/22), enquanto a arroba do boi gordo no mercado paulista apresenta ligeira desvalorização nominal de 0,55%, o preço da vaca registra queda de fortes 8,48%.
Pesquisadores do Cepea indicam que, no caso do boi, os valores são sustentados pela forte demanda internacional pela carne, sobretudo chinesa, e pela oferta enxuta. Já no caso da vaca, a proteína da fêmea geralmente é destinada ao mercado brasileiro, que, vale lembrar, atravessa um período de demanda enfraquecida, tendo em vista o fragilizado poder de compra de grande parte da população.