Na fase final do processo de criação de gado, é crucial concentrar esforços no rendimento da carne, ajustar os níveis de gordura e assegurar o ganho de peso necessário para otimizar os lucros. Mas como garantir que os bovinos atinjam os 450 kg desejados durante a fase de terminação?
Todas as etapas do desenvolvimento do gado estão interligadas, formando uma cadeia produtiva essencial para os produtores. O objetivo é evitar variações bruscas de peso entre as estações, buscando um rebanho estável e lucrativo. Mas como garantir que os bovinos atinjam os 450 kg desejados durante a fase de terminação?
Na fase final do processo de criação de gado, é crucial concentrar esforços no rendimento da carne, ajustar os níveis de gordura e assegurar o ganho de peso necessário para otimizar os lucros. O trabalho começa desde a fase de criação, passando pela recria e, naturalmente, se estendendo até a fase de terminação. É um processo contínuo que demanda planejamento meticuloso e atenção especial à nutrição.
O objetivo é iniciar a fase de terminação com cerca de 420 kg, saindo da recria, e alcançar os desejáveis 450 kg na fase de comercialização para o abate, mantendo alta qualidade e desempenho. Para atingir a meta dos 450 kg na fase de terminação, é fundamental compreender que todo o processo começa desde a fase de criação e recria. Recomendamos a leitura de materiais complementares que abordam essas etapas específicas.
Na fase de terminação, como o próprio nome sugere, o foco está em finalizar o processo de produção iniciado nas fases anteriores. Para atingir os 450 kg desejados, é necessário estabelecer uma estratégia bem planejada e direcionada.
O primeiro passo consiste em avaliar o peso dos animais provenientes da fase de recria. Em seguida, é essencial estruturar um plano de engorda para garantir que os quilos necessários sejam alcançados. Essa estratégia varia de acordo com o sistema de criação adotado na propriedade, seja ele a pasto, semi-confinamento ou confinamento. Cada sistema requer um plano nutricional específico, sendo a nutrição um dos fatores-chave em todos os casos.
Existem diferentes abordagens para a terminação de bovinos, adaptadas às condições e recursos disponíveis em cada propriedade. Vamos explorar duas dessas abordagens: a terminação a pasto e o semi-confinamento.
Terminação a pasto
Terminação a pasto é uma prática amplamente utilizada no Brasil. Esta técnica se baseia na engorda dos animais exclusivamente com o pasto disponível. O sucesso dessa estratégia depende da saúde da forrageira e da disponibilidade adequada de pasto para alimentar todo o rebanho de acordo com sua capacidade de consumo.
Uma preocupação crucial é manter uma taxa de lotação equilibrada, garantindo que cada animal tenha acesso à quantidade ideal de pasto para promover o ganho de peso desejado. Recomenda-se, geralmente, um animal por hectare para evitar a sobrecarga da pastagem. Além disso, manter essa proporção ajuda na recuperação natural da forrageira, prevenindo a degradação do pasto.
Terminação no semi-confinamento
Por outro lado, o semi-confinamento combina o acesso ao pasto durante a estação das chuvas com períodos de confinamento durante a estação seca. Essa prática é especialmente útil para produtores que enfrentam dificuldades em atingir o peso-alvo de 450 quilos. Mesmo propriedades de pequeno porte podem adotar esse sistema de forma viável.
No semi-confinamento, o foco principal está na alimentação suplementar fornecida nos cochos. Ração e/ou silagem são aliadas importantes para garantir uma nutrição balanceada e promover o ganho de peso adequado durante o período de confinamento. Essa abordagem permite um controle mais preciso da dieta dos animais, contribuindo para alcançar os resultados desejados.
Qual a melhor opção de alimentação para o período de terminação do gado?
Independente do método de terminação escolhido, é essencial garantir uma nutrição adequada através de um cocho exclusivo para essa finalidade. Iniciando com os elementos básicos, o fornecimento de sal mineral durante a estação chuvosa e sal proteinado durante a seca são fundamentais. Essa combinação é crucial para promover um crescimento saudável em todas as fases do desenvolvimento do gado, fortalecendo o sistema imunológico e reduzindo problemas de saúde que possam afetar o peso ou a engorda dos animais.
No entanto, o segredo para alcançar um ganho de peso extra durante a terminação é o uso da virginiamicina, um aditivo amplamente utilizado pelos produtores mais bem-sucedidos no Brasil. Ao ser fornecido diretamente no cocho, a virginiamicina se destaca como uma ferramenta crucial na pecuária de sucesso. Este aditivo melhora o desempenho do gado, aumentando progressivamente o peso dos animais ao garantir a absorção eficiente de nutrientes essenciais para o ganho de peso.
É importante ressaltar que a virginiamicina também desempenha um papel vital na proteção contra doenças comuns em rebanhos alimentados com grãos durante a terminação, como a acidose ruminal e o timpanismo, que podem ter consequências graves, incluindo a morte dos animais.
Além dos benefícios mencionados, a virginiamicina também proporciona:
- Estabilidade metabólica;
- Melhoria na conversão alimentar;
- Aumento do peso médio diário das carcaças, garantindo uma melhor qualidade final.
Investir em estratégias inovadoras e seguras, como o uso da virginiamicina, pode ser decisivo para alcançar os 450 quilos desejados durante a fase de terminação do gado, garantindo alta qualidade e desempenho em toda a produção.
Escrito por Compre Rural
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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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