Estratégias ajudam a melhorar prenhez com inseminação artificial

Período de reprodução causa aumento do trabalho nas fazendas de gado de MS e aquece a venda de sêmen.

Começou a temporada da estação de monta em Mato Grosso do Sul. Boa parte da reprodução bovina é feita por inseminação artificial no estado.

Duas mil cabeças serão inseminadas neste ciclo na fazenda Pinheirão, em Ribas do Rio Pardo, na região central do estado. Todas as fêmeas são avaliadas antes do processo. Com a ultrassonografia é possível ver se os animais estão em perfeitas condições para a gestação. Depois, as vacas recebem doses hormônios que estimulam o processo reprodutivo.

As condições físicas e o estresse dos animais também são avaliados. Esses fatores podem interferir na taxa de penhez. Por isso, o trabalho é feito com tranquilidade. Cada detalhe faz muita diferença no resultado final.

Seguindo todos os protocolos necessários, a inseminação artificial trouxe bons resultados para fazenda. Houve aumento na taxa de prenhez das fêmeas, melhoramento genético do rebanho, e aumento de ganhos na engorda dos animais.

O Centro-Oeste do país concentra o maior percentual de vacas inseminadas. Mato Grosso do Sul lidera esse ranking com 18%.

Um bom exemplo é o que está acontecendo na fazenda do pecuarista Adolfo Timm, em Corguinho, região central do estado. O número de animais inseminados ao longo dos anos vem aumentando. A estratégia usada foi melhorar o plantel de matrizes da raça nelore.

As pessoas que trabalham com a comercialização de sêmen comemoram o crescimento do setor. Só no primeiro semestre as vendas no mercado interno aumentaram 7,6% em todo o país. O desempenho nas exportações foi ainda melhor, com crescimento de 60,4 %. Os dados são da associação brasileira de inseminação artificial.

No primeiro semestre, o sêmen bovino brasileiro foi exportado principalmente para a Bolívia e o Paraguai.

Fonte: Flavia Galdioli
Ribas do Rio Pardo, MS

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