A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou no dia 13 de novembro o segundo levantamento de acompanhamento da safra brasileira de grãos 2019/2020.
Para o milho de verão ou primeira safra, a expectativa é de que sejam colhidas 26,27 milhões de toneladas na temporada atual, 2,4% mais que o colhido na safra anterior.
No caso do milho de segunda safra (milho de inverno), no relatório de novembro a Conab manteve a área semeada em 2018/2019 para a safra 2019/2020 e estimou uma produtividade média 3,1% menor que no ciclo passado.
Com isso, são esperadas 70,94 milhões de toneladas do cereal na segunda safra, 3,1% menos que as 73,18 milhões de toneladas colhidas na safra passada, recorde até então.
No total (1a., 2a. e 3a. safras), o país deverá colher 98,36 milhões de toneladas de milho em 2019/2020, frente ao recorde da temporada anterior (2018/2019), de 100,05 milhões de toneladas colhidas.
Com relação à demanda, a expectativa é de que sejam consumidas 68,13 milhões de toneladas de milho no mercado interno em 2020, frente as 63,91 milhões de toneladas demandadas em 2019.
As exportações brasileiras foram estimadas em 34 milhões de toneladas do cereal para esta temporada, ou seja, abaixo do registrado este ano, mas ainda assim, se confirmado, será o segundo maior volume embarcado, atrás apenas das 39 milhões de toneladas estimadas para este ano pela Conab, que poderão ser revisadas para cima, com as recentes altas do dólar.
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A menor produção somada à demanda aquecida deverá pesar sobre os estoques internos em 2019/2020, que foram estimados em 10,57 milhões de toneladas, o menor desde 2015/2016.
Para uma comparação, em 2018/2019 o país fechou com 13,83 milhões de toneladas em estoques e em 2017/2018 foram 15,60 milhões de toneladas.
Fonte: Scot Consultoria