Coudelaria de Julio Bozano encerra temporada hípica 2016/2017 no topo dos rankings de criadores, proprietários e ainda contempla outra conquista.
Um dos mais bem sucedidos estabelecimentos criatórios do turfe brasileiro, em todos os tempos, o Haras Santa Maria de Araras encerrou a temporada hípica 2016/2017 obtendo excelentes resultados nas estatísticas nacionais.
Tanto no ranking dos criadores, quanto em meio aos proprietários, a coudelaria de Julio Bozano foi a mais vitoriosa. Inobstante, Wild Event, um dos principais trunfos do sucesso do Araras, foi o melhor reprodutor.
No intervalo de 365 dias, animais criados pelo Haras Santa Maria de Araras venceram 266 corridas em hipódromos brasileiros. Perfilados, vitoriosos e colocados até o limite do placar remunerado (ou seja, até a quinta colocação) obtiveram mais de R$ 5,84 milhões em prêmios.
Easy To Love (GP Ipiranga (gr.I)), Esfinge (GP Barão de Piracicaba (gr.I)), Escaramuzza (GP Carlos Gilberto e Carlos Telles da Rocha Faria (gr.II)), Double Talk (GP Costa Ferraz (gr.III)), Edotto (GP José Buarque de Macedo (gr.III)), Et La Vie Continue (GP Roger Guedon (gr.IIII)) e Daffy Girl (segunda colocada nos GGPP Brasil (gr.I) e São Paulo (gr.I)), por exemplo, contribuíram para a marca.
Criador de Voador Magee e Vettori Kin – ganhadores, respectivamente, dos GGPP Brasil (gr.I) e Derby Paulista (gr.I) – o Haras Old Friends terminou a temporada na segunda posição em meio aos criadores, com R$ 2,4 milhões em prêmios.
Na temporada que comemorou seu primeiro GP Cruzeiro do Sul (gr.I), vencido por Emperor Roderic, o Haras Anderson obteve a terceira posição na categoria, obtendo prêmios de R$ 2,2 milhões. Os Stud TNT e Haras Ponta Porã, com somas ganhas de R$ 1,9 e R$ 1,3 milhão, respectivamente, encerram o grupo dos 5 primeiros colocados.
Além dos resultados conquistados por animais pertencentes ao próprio Haras Santa Maria de Araras, crioulos do estabelecimento pertencentes a terceiros foram responsáveis por 43 vitórias e mais de R$ 1,43 milhão em somas ganhas – o que lhe rendeu a vitória entre os proprietários. “Dono” de 3 vitórias de G1 – incluindo a de Voador Magee – no festival máximo brasileiro, o Stud Eternamente Rio foi o segundo colocado ao registrar prêmios de R$ 1,2 milhão.
Farda da tríplice coroada No Regrets, o Haras Doce Vale ficou em terceiro, com R$ 874 mil em prêmios. Ganhadores do GP São Paulo (gr.I) com Céu de Brigadeiro, Edson Alexandre e Luiz Alberto Danielian alcançaram a quarta colocação, com montante de R$ 850 mil. Em quinto, o Haras Regina, com R$ 830 mil em somas ganhas.
Além das categorias de criadores e proprietários, o Haras Santa Maria de Araras esteve relacionado, ainda, a duas outras vitórias nas estatísticas nacionais. Como criador de produtos de 2 anos, o Araras liderou, por meio da letra “F”, perfazendo R$ 404 mil. Entre os reprodutores, Wild Event (Wild Again) aparece no topo da lista: prêmios de R$ 3,85 milhões.
O Haras São José da Serra (2º, criador de Silence Is Gold, R$ 394 mil), Stud Chesapeake (3º, criador de Love ‘N’ Happiness, R$ 213 mil), Stud Eternamente Rio (4º, criador de Jadir, R$ 212 mil) e Haras Santa Rita da Serra (5º, R$ 203 mil) encerram as 5 primeiras posições entre os criadores de 2 anos.
Pai de ganhadores do Derby e do GP Brasil logo em sua primeira geração nacional, Roderic O’Connor (Galileo) foi o segundo entre os reprodutores (R$ 2,33 milhões). Recentemente desaparecido, Public Purse (por Private Account, R$ 1,87 milhão) foi o terceiro. Refuse To Bend (por Saddler’s Wells, R$ 1,80 milhão) e Redattore (por Roir Normand, R$ 1,65 milhão, sendo o garanhão nacional melhor colocado) aparecem na sequência.
Uma das mais felizes importações da criação brasileira, Roi Normand (Exclusive Native) venceu outra estatística na categoria de avôs maternos. Na temporada referencial da estatística, netos de Roi Normand venceram provas graduadas dos 1.000 aos 2.400 metros, com destaque para o “double” de Perbene nos grupos I dos GGPP ABCPCC e Major Suckow.
Ao final, prêmios de R$ 3,9 milhões. Royal Academy (por Nijinsky II, R$ 1,95 milhão), Wild Event (por Wild Again, R$ 1,84 milhão), Ghadeer (por Lyphard, R$ 1,67 milhão) e Know Heights (por Shirley Heights, R$ 1,61 milhão) vêm em seguida.
“Fonte” de Galileo para a criação brasileira, Soldier of Fortune obteve a proeza de vencer a estatística de produtos de 2 anos, logo na primeira geração brasileira, totalizando R$ 406 mil em somas ganhas por seus filhos.
Dentre outros produtos de Soldier of Fortune (em campanha venceu o Derby Irlandês) destacou-se Jadir (prêmios de R$ 187 mil), ganhador do GP Jockey Club Brasileiro (gr.I) e primeiro colocado na estatística de produtos de 2 anos.
A exemplo de Soldier of Fortune, Rock of Gibraltar (Danehill) conseguiu, logo nos seus primeiros 6 meses de resultados no Brasil, produzir um ganhador de G1 aos 2 anos: Gibraltar Point. Rock of Gibraltar terminou em segundo na estatística de reprodutores de 2 anos, com R$ 323 mil.
Pioneering (por Mr. Prospector, R$ 285 mil), Agnes Gold (por Sunday Silence, R$ 263 mil) e Wild Event (por Wild Again, R$ 223 mil) completam o “top 5” da lista. Setembro Chove (por Fast Gold, R$ 204 mil), na sétima posição, é o reprodutor brasileiro de melhor colocação.
Proprietário da já citada Silence Is Gold (que ficou atrás apenas de Jadir na estatística de produtos de 2 anos, com R$ 160 mil em prêmios), o Stud São Francisco da Serra foi o vencedor dentre os proprietários de produtos de 2 anos – R$ 197,8 mil em prêmios. Formando a dupla no “fotochart”, o Stud Eternamente Rio (proprietário de Jadir), somou R$ 197,7 mil.
Proprietário da ganhadora de G1, Love ‘N’ Happiness, o Stud Chesapeake ficou com o terceiro lugar, com R$ 187 mil. Em quarto e quinto, respectivamente, os Haras Santa Maria de Araras (R$ 168 mil) e Stud Globo (R$ 154 mil).
Prestes a ser enviado para os Estados Unidos, para participar da Breeders’ Cup Turf (gr.I), Voador Magee encerrou a temporada hípica na condição de detentor da maior soma ganha, no turfe brasileiro. No dia 30 de junho, os prêmios de Voador Magee correspondiam a R$ 725 mil.
No Regrets aparece na segunda posição, com prêmios na casa de R$ 368 mil. O vencedor da Copa ABCPCC Clássica – Matias Machline (gr.I), Frisson, é o terceiro – ao somar R$ 332 mil. Com R$ 331 mil, Emperor Roderic terminou em quarto e Daffy Girl, com R$ 257 mil, em quinto.
Fonte: ABCPCC