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De acordo com os dados analisados, a lista dos 10 defensivos mais vendidos, estão as moléculas como Glifosato e seus sais; 2,4-D; Atrazina, Mancozebe; Houve ainda, segundo o Ibama, aumento na produção e vendas dos semioquímicos
Em seu última publicação da série de Boletins Anuais sobre defensivos, elaborados pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), o relatório revela quais foram os 10 defensivos mais vendidos [ingredientes ativos] em 2022. De acordo com os dados analisados, as moléculas mais comercializados, em toneladas, foram: Glifosato e seus sais; 2,4-D; Atrazina, Mancozebe; Acefato; Clorotalonil, Dibrometo de Diquat, Glufosinato – Sal de Amônio, Clorpirifós e Metomil.
Os Boletins Anuais sobre defensivos, elaborados pelo Ibama, constituem, portanto, documentos informativos, construídos a partir das informações constantes nos Relatórios de Produção, Importação, Comercialização e Exportação (fonte primária), após análise e tratamento dos dados recebidos, com o objetivo de disponibilizar e dar esclarecimento, a qualquer interessado, acerca das quantidades consolidadas de ingredientes ativos, em toneladas, comercializados no ano-base de sua publicação.
Em 2022, um total de 232 empresas titulares de registro de produtos defensivos enviaram ao Ibama relatórios autodeclaratórios de Produção, Importação, Comercialização e Exportação de defensivos por produto registrado, em atendimento ao art. 41 do Decreto n° 4.074/2002. Foram recebidos 4.025 relatórios de produtos formulados (PF) e 2.241 relatórios de produtos técnicos (PT), totalizando 6.266 relatórios anuais.
Para os produtos classificados como “Químicos e Bioquímicos”, as vendas foram de 800.652 toneladas de ingredientes ativos (i.a.), o que representa um aumento de aproximadamente 11% em relação ao ano anterior (2021), cujas vendas foram de 720.870 toneladas.
Quanto aos dados relativos às vendas internas, do total de 3.749 Produtos Formulados registrados, apenas 2.211 (58,97%) declararam dados de comercialização, enquanto 1.538 (41,03%) produtos não foram movimentados, possuindo zero produção, importação, exportação – o que indica que nem todos os produtos registrados são, de fato, comercializados.
No mesmo período, segundo os dados analisados, os defensivos mais vendidos no país, em toneladas, foram:
- Glifosato e seus sais;
- 2,4-D;
- Atrazina,
- Mancozebe;
- Acefato;
- Clorotalonil,
- Dibrometo de Diquat,
- Glufosinato – Sal de Amônio,
- Clorpirifós e
- Metomil.
Os dados recebidos dos titulares de registro mostram um aumento na produção e vendas dos produtos categorizados como Semioquímicos, Microbiológicos ou Agentes Biológicos de Controle, considerados como de baixa periculosidade ambiental.
As vendas internas dos Semioquímicos corresponderam a 23.81 toneladas de ingredientes ativos; a produção interna, por sua vez, foi de 25.36 toneladas, representando um aumento de três vezes em relação ao valor apurado no ano de 2021: 7.70 toneladas. Para os produtos Microbiológicos, as vendas foram de 3.860 toneladas de ingredientes ativos, um aumento de quase três vezes em relação ao ano anterior.
Em relação aos Agentes Biológicos de Controle, a metodologia de divulgação, devido suas características específicas, ainda está em desenvolvimento.
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Painel de Informações sobre Comercialização de Defensivos e afins
Para ampliar a divulgação de dados acerca da comercialização de defensivos no Brasil, o Ibama disponibilizou o Painel de Informações sobre a Comercialização de Agrotóxicos e Afins (série 2009 – 2022) que pode ser consultado, de forma dinâmica e interativa, na página do Painel de Informações sobre a Comercialização de Agrotóxicos e Afins (série 2009 – 2022) no site do Ibama.
Série da Produção e do Comércio de Defensivos por Ingredientes Ativos
A série histórica (2009 – 2022) apresenta planilhas anuais com os valores individualizados por ingredientes ativos. A planilha traz, ainda, as quantidades produzidas, importadas, exportadas e vendidas para cada um desses ingredientes ativos (quantidades em toneladas de i.a.). Os dados de vendas internas estão detalhados por Unidades da Federação (UF), e podem ser consultados na planilha de “Vendas de ingredientes ativos por UF”.
Entretanto, não foi possível efetuar um refinamento da produção nacional por UF, uma vez que a informação não está disponível nos relatórios recebidos pelo Ibama, em 2022. Essas informações podem ser conferidas na Série: Produção, Importação, Exportação, Vendas Internas detalhadas por ingredientes ativos 2009 – 2022.
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