Os resultados da investigação indicaram que o grupo criminoso possuía expertise na prestação de serviços ilícitos voltados para a evasão de ICMS no segmento cafeeiro em Minas Gerais.
Na manhã desta terça-feira (27), uma ação coordenada entre o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a Receita Estadual, a Polícia Militar e a Polícia Civil revelou um esquema de evasão fiscal no ramo cafeeiro em Minas Gerais. A operação, denominada “Coffee Break”, concentrou-se em um conglomerado econômico sediado em Varginha, no Sul do estado, e estima-se que o montante sonegado alcance a cifra de R$ 340 milhões.
O ardil consistia na criação de empresas fictícias que emitiam notas fiscais fraudulentas, simulando uma carga tributária sem, contudo, efetuar o pagamento dos impostos ao estado. A fraude envolveu a articulação de empresas de fachada no setor do café.
O desdobramento da investigação resultou na execução de 13 mandados de busca e apreensão em Varginha e Botelhos, situados no Sul de Minas Gerais. As medidas abrangeram as residências dos dirigentes do conglomerado econômico beneficiado pela fraude, dos integrantes da associação criminosa e das empresas utilizadas no esquema.
De acordo com informações do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a organização criminosa disponibilizava uma gama de serviços destinados à evasão de ICMS, tais como a comercialização de café sem a devida emissão de nota fiscal, a elaboração de notas fiscais falsas e a encenação fictícia de triangulação de documentos fiscais. O esquema, caracterizado por sua sofisticação, incluía um planejamento meticuloso e o controle das operações simuladas, visando complicar a fiscalização.
Os envolvidos podem ser responsabilizados por crimes como sonegação fiscal, associação criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Importante ressaltar que a operação continua em curso.
Escrito por Compre Rural
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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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