Parasita é uma das preocupações dos pecuaristas e causa grandes impactos na produtividade do rebanho.
Com a chegada dos dias quentes e úmidos, os carrapatos se multiplicam, aumentando a infestação dos parasitas nos animais e a contaminação do ambiente em que vivem. O cenário é perigoso e pode causar impactos negativos na produtividade do rebanho, como perda de peso e redução de produção de leite, além de favorecer a proliferação de doenças como a tristeza parasitária bovina.
O parasita, por ser de fácil visualização, pode estimular tentativas equivocadas de controle. Quando isso acontece, provoca o desenvolvimento de resistência aos princípios ativos disponíveis no mercado, principalmente pelo fato de apenas 5% estarem os animais; os 95% restantes estão no ambiente.
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De acordo com Pablo Paiva, gerente de produto da linha antiparasitário e vacinas clostridais da Zoetis, líder mundial em saúde animal, nessa época do ano a proliferação dos carrapatos é muito rápida. “O que dificulta o controle é a resistência que ele cria a alguns componentes, somados à disseminação pelo ambiente. Isso reforça a importância de um protocolo que controle o parasita”, explica.
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A Zoetis e a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) criaram juntas um Programa de Controle de Carrapatos com o objetivo de oferecer ao produtor uma solução mais eficaz nesse combate. Um dos produtos que faz parte do protocolo da Zoetis é o TackZuron, que possui como princípio ativo o Fluazuron, que inibe o parasita de produzir quitina – semelhante à queratina –, uma das principais substâncias que ajuda em seu desenvolvimento e reprodução. “Ao longo da vida, o carrapato passa por três fases de evolução. Por isso, impedir esse desenvolvimento é uma forma de controle das infestações, assim a proliferação no pasto é reduzida ano após ano. O tratamento deve ser sempre acompanhado por um médico-veterinário para a correta aplicação do medicamento”, alerta Paiva.